Das escolas visitadas na véspera, apenas em Bragança a adesão baixou significativamente. A maioria das escolas que o JN visitara no primeiro dia de greve apresentou, ontem (18/10), números de adesão semelhantes (.).
Em Guimarães, na Escola Secundária Francisco de Holanda, de Guimarães, a adesão manteve-se nos 60 %, segundo dados do Sindicato dos Professores do Norte, confirmados pelo Conselho Executivo (CE). Perante a ausência de "mais de metade dos professores", o órgão responsável pela gestão da escola não alterou o esquema de organização definido no início de cada ano. "Nem tínhamos que o alterar ou assegurar alguma organização especial", alega Carvalho Mota, presidente do CE.
A paralisação, "como é evidente", teve "reflexos na escola".
"Não temos condições para fazer face à falta de 60 por cento dos professores", a não ser a sala de apoios, que conta, habitualmente, com a presença de quatro docentes de áreas distintas. "Temos sempre alguém. Nunca faltam todos", diz aquele responsável. "Os alunos podem trabalhar nos computadores, aceder à Internet, ver filmes".
O mesmo se passou no Cadaval, onde a campanha para a Associação de Estudantes voltou a ser o ponto de maior interesse. Dos 32 professores que, ontem à tarde, deveriam assegurar as aulas na Secundária do Montejunto, no Cadaval, 23 fizeram greve. Números semelhantes aos da véspera A maior parte dos alunos foi, por isso, mandada para casa.
De acordo com Anabela Várzea, presidente do Conselho Executivo, a escola não conseguiu criar alternativas para os alunos. 'Alguns aproveitaram para assistir à apresentação das listas que concorrem à Associação de Estudantes", cuja eleição decorre amanhã. Mas a maior parte limitou-se a andar pela escola e aguardar pela aula. A responsável explicou que a adesão dos professores à greve não permitiu, sequer, avançar com aulas de substituição. No Porto, na Secundária Aurélia de Sousa, também não se conseguiu criar actividades específicas para ocupar os alunos, sendo que os números de adesão, segundo o Conselho Executivo, são bastante semelhantes aos da véspera. / JN, 19/10/2006
Cumpre-se o segundo dia de greve dos professores e educadores de infância (.) Em causa está a aliteração ao Estatuto da Carreira Docente. Os primeiros valores de hoje dão uma adesão à greve na ordem dos 80 por cento. / SIC Notícias, Jornal do Meio Dia, 18/10/2006
A adesão ao segundo dia da greve nacional de professores e educadores situou-se hoje acima dos 80 por cento, segundo os sindicatos (.).
Segundo as organizações sindicais, a taxa de participação no protesto no período da manhã situou-se entre os 80 e 85 por cento no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo e acima dos 75 por cento no Algarve e Alentejo.
Contactado pela Lusa, Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), indicou que os níveis de adesão nas escolas básicas do segundo e terceiro ciclos "mantêm-se elevadíssimos", enquanto nas secundárias registou-se um aumento relativamente a terça-feira.
Apesar de uma "ligeira quebra" no pré-escolar e primeiro ciclo, é neste nível de ensino que há maior número de escolas encerradas, adiantou.
Na terça-feira, primeiro dia de greve, os sindicatos apontaram uma adesão a nível nacional superior a 85 por cento, com mais de 90 por cento dos alunos sem a maioria das aulas (...). A greve nacional foi decretada conjuntamente pelos 14 sindicatos do sector da Educação a 05 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto, que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.
Esta é a segunda paralisação nacional convocada para contestar a proposta do Estatuto da Carreira Docente, depois da greve de 14 de Junho, que contou com uma adesão de
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular ), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos são alguns dos aspectos mais criticados pelas organizações sindicais. /RTP on line, 18/10/2006
Os sindicatos de professores que negoceiam com o Ministério da Educação a revisão do Estatuto da Carreira Docente esperam que a adesão à greve de hoje e amanhã leve a tutela a mudar a sua postura negocial.
"As indicações que nos chegam das escolas apontam para uma grande adesão à greve. Se os professores derem uma grande prova de força esperamos que a posição do Ministério seja diferente na reunião de quinta-feira", disse à Lusa Mário Nogueira, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof). / JN, 17/10/2006
Os professores não desarmam, o Ministério da Educação não cede e quem fica sem aprender durante dois dias são milhares de alunos de todo o País. Hoje e amanhã as escolas vão estar a meio-gás, com mais uma greve dos professores protesto que o Governo entende ser "inoportuno". Os sindicatos admitem que esta pode não ser a última greve do ano.
As divergências em torno das alterações ao Estatuto da Carreira Docente estão na base da greve. As 14 estruturas sindicais esperam que a adesão leve o ME a mudar a postura negocial./ Correio da Manhã, 17/10/2006
Esta terça-feira cumpre-se o primeiro de dois dias de paralisação dos professores e educadores em protesto contra a proposta do Governo para a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
«A tendência é para superar os 85 por cento. Esta é uma greve com contornos extraordinários, porque 90 por cento dos alunos portugueses não tiveram aulas hoje», disse Paulo Sucena, da Plataforma de Sindicatos.
Várias escolas e jardins-de-infância estão totalmente encerrados, entre os quais alguns habitualmente com baixas taxas de adesão. Na região centro, a greve atingiu a participação máxima, com uma adesão a rondar os 90 por cento (.) / TSF, 17/10/2006
Segundo as duas maiores federações sindicais de professores, a paralisação de hoje contou com uma adesão de 85 por cento a nível nacional (.)
Na origem do protesto está a proposta da tutela de alteração ao ECD, nomeadamente aspectos muito contestados pelos sindicatos como a divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos. (.)
A greve nacional de dois dias, iniciada hoje, foi decretada pelos 14 sindicatos do sector no dia 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes./ Público on line, 17/10/2006
Cerca de 85% dos professores e educadores aderiram à greve nacional, de acordo com dados dos sindicatos (.)
Segundo João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), cerca de 85% dos professores e educadores a nível nacional aderiram ao primeiro dia de greve contra a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) apresentada pelo Ministério da Educação.
Idêntica percentagem de adesão é avançada pela Federação Nacional dos Professores. Para a Fenprof a greve está a atingir globalmente cerca de 85% de adesão, "com tendência para aumentar" durante o dia, disse à agência Lusa o secretário-geral, Paulo Sucena.
No Norte, a participação no protesto deve ultrapassar os 85%, segundo o Sindicato dos Professores do Norte, enquanto o Ministério da Educação aponta para 32,7%. De acordo com os sindicatos, várias escolas e jardins-de-infância encerraram, destacando-se alguns estabelecimentos que habitualmente registam baixas taxas de adesão.
Na região Centro, a greve atingiu a participação máxima, com uma adesão a rondar os 90%, de acordo com os sindicatos, sendo "significativamente superior à realizada em 18 de Novembro de 2005, que foi considerada a maior manifestação desde que esta equipa ministerial está em funções". A Direcção Regional de Educação do Centro disse à Lusa ainda não ter dados disponíveis, remetendo a sua divulgação para a parte da tarde.
Na Grande Lisboa, as organizações sindicais afirmam que o protesto ronda entre os 80 e os 85% (.)
No Rainha D. Amélia, em Lisboa, dezenas de alunos confraternizavam, esta manhã, no pátio da escola. "É um feriado inesperado. Estou contente porque não vou ter aulas", disse à Lusa, João, um aluno do 10.º ano. "A malta está à espera de autorização dos pais" para poder sair da escola, acrescentou.
Já no Alentejo, os sindicatos dizem que a participação foi de 80%, com várias escolas do 1.º ciclo fechadas em Évora, Viana do Alentejo e Beja, enquanto a Direcção Regional não dispõe ainda de dados concretos.
Mais a sul, os sindicatos do Algarve apontam para uma participação de professores e educadores acima dos 80 por cento, com as escolas do ensino básico a serem as mais afectadas. Também no Algarve, a tutela reserva dados para mais tarde.
Nas regiões autónomas, cerca de 60 por cento dos professores madeirenses aderiram à paralisação, o mesmo acontecendo com 50 por cento dos docentes açorianos, segundo os sindicatos, já que o Ministério não avançou ainda números.
A greve nacional foi decretada conjuntamente pelos 14 sindicatos do sector a 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, durante a marcha nacional de protesto, que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.
Esta será a segunda paralisação nacional convocada para contestar a proposta do ECD, depois da greve de 14 de Junho, que contou com uma adesão de
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), a imposição de quotas para aceder à mais elevada e o modelo de avaliação de desempenho que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de abandono e insucesso escolar dos alunos são alguns dos aspectos mais criticados pelas organizações sindicais / Expresso on line, 17/10/2006