Nacional
Um espectáculo do GEFAC em DVD

"A Água Dorme de Noite"

10 de maio, 2010

Quem são o GEFAC?

Trata-se do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra e que não se limita a reproduzir trechos da nossa música, dança e expressão popular, mas vem, isso sim, desde os anos 60 do século passado, construindo uma forma de divulgar, ensinar e reproduzir a cultura popular portuguesa na suas raízes.

Trata-se de um organismo autónomo da Associação Académica de Coimbra que honra aquele compromisso de tornar a cultura popular portuguesa uma apropriação do povo para os povos, estudando-a, sendo objecto de múltiplas iniciativas de formação, divulgação, discussão e pesquisa, estando estas na base da concepção de espectáculos que associam a originalidade à beleza cénica e a um excelente trabalho de actor.

Desta completa forma de trabalhar a cultura e a etnografia nasceu “A Água Dorme de Noite”

O que é “A Água Dorme de Noite”?

Como refere a apresentação do DVD, “Esta produção surge como uma resposta ao desafio lançado pela pró-Reitoria para a Cultura da Universidade de Coimbra, por ocasião da VIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra — De Mar a Mar (2006). Partindo do tema da água, o GEFAC fez confluir diversas manifestações da cultura popular para reflectir usos, crenças, rituais e superstições, mas acima de tudo para transmitir ao público o sentir popular que inerva essas tradições.”

É também um espectáculo que, depois de diversas experiências em muitos palcos e contextos, foi crescendo até à sua consagração e registo, para memória futura, em DVD.

Um DVD a que a FENPROF sente uma grande honra de se associar e que acaba por ser, com esta divulgação e envolvimento, uma aposta de concordância colectiva de duas importantes associações em defesa da liberdade de um Povo e o seu direito à sua terra e à auto-determinação, contra a ocupação ilegal e selvagem da quase totalidade do território pelo reino de Marrocos, com o fechar de olhos de Espanha, antiga potencia imperial ocupante que, tal como Portugal fez com Timor, abandonou o território e abriu as portas à invasão por Marrocos.

Saramago escreveu a propósito de Aminatou Haidar e da luta de um Povo:

"Não se trata de um problema de uma mulher corajosa e frágil, mas sim de todo um povo que não se rende já que não entende a irracionalidade nem a voracidade expansionista, que caracterizavam outros tempos e outros graus de civilização."

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