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Mário Nogueira no encerramento da campanha nacional em defesa da escola pública:

A decisão é resistir e lutar!

06 de junho, 2013

“O que vamos continuar a fazer é avançar com esta greve e pode ficar desde já este compromisso: se alguma alteração vier a acontecer, naquilo que sejam propostas do MEC, a FENPROF só admitirá alterar a sua posição em relação a estas lutas na sequência de plenários a realizar nos dias 12 e 13 da próxima semana. Só aí, com os professores, é que nós decidiremos qualquer alteração à nossa decisão, que é a decisão de lutar, de combater estas políticas, de resistir, de dizer não à instabilidade e ao desemprego, de dizer não à alteração das regras profissionais e ao aumento das horas de trabalho, de dizer não à destruição da escola pública”.

São palavras de Mário Nogueira, ao fim da tarde da passada quinta-feira, 6 de junho, em Lisboa, no encerramento da campanha nacional em defesa da escola pública.

“Não admitimos que digam que os professores, com esta greve, fizeram dos seus alunos reféns, porque não admitimos que façam dos nossos alunos escudos para impedirem a nossa luta", realçou o dirigente sindical.

O Secretário Geral da FENPROF falava na Praça Luís de Camões, após um diversificado programa cultural, envolvendo alunos e professores, oriundos de vários estabelecimentos de ensino da Grande Lisboa, em torno da caravana que desde 14 de maio percorreu todo o país, mobilizando e sensibilizando a opinião pública para os valores da escola pública, democrática, de qualidade e para todos.

Esta derradeira etapa começou de manhã no concelho de Sintra, junto à EBI D. Carlos I (Lourel), onde teve lugar a apresentação de trabalhos de alunos de várias escolas.

À tarde, na Praça Luis de Camões, o programa de animação foi essencialmente cultural, com destaque para as atuações da Escola de Música do Conservatório Nacional e do Grupo de Teatro e Coro da Secundária Camões. / JPO