Nacional
FENPROF Contra a revisão da lei laboral

Professores presentes na Manifestação da CGTP-IN

10 de julho, 2019

Os sindicatos da FENPROF juntaram-se, esta terça-feira, às dezenas de milhar de trabalhadores que participaram na manifestação da CGTP-IN contra a revisão da lei laboral, valorização dos salários e das pensões, em defesa das carreiras e da contratação coletiva e pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

Da Praça da Figueira até à Assembleia da República, os professores também desfilaram em protesto contra as políticas laborais do governo, mas também pela resolução de muitas das suas questões específicas, designadamente a contagem integral do tempo de serviço e a defesa da carreira docente.

No centro das reivindicações da FENPROF estão, recorde-se, para além desta matéria:

  • a luta contra a contra a precariedade e pelo direito dos docentes a ver ser-lhes aplicada a diretiva comunitária 1999/70/CE, de 28 de junho, 
  • por horários de trabalho legais e adequados ao exercício da profissão, que ajudem a combater o desgaste profissional e reponham a legalidade das 35 horas semanais,
  • pelo rejuvenescimento da profissão, combatendo, dessa forma, o esgotamento emocional que se regista em quase metade dos docentes portugueses e o envelhecimento que, a manter-se, agravará muito as condições de garantia dos portigueses a uma escola públca de qualidade. Uma situação cuja resolução passa pela criação de um regime específico de aposentação que garanta a aposentação aos 36 anos de serviço, mas que transitoriamente estabeleça 40 anos de regime contributivo para garantir a aposentação sem penalizações.

"Ainda nos faltam 6 anos, 6 meses e 23 dias!" ouviu-se na manifestação e os docentes quiseram deixar claro que não desistem de lutar pelo direito à contagem do seu tempo, integralmente, e por respeito pela sua profissão. Porque um país só se desenvolve se respeitar os seus trabalhadores e não pode deixar de defender os seus professores.

Veja aqui algumas fotografias da Manifestação.

Intervenção do Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos

Resolução aprovada por unanimidade e aclamação