28 de Março | 15h00 | LISBOA
Entre o Rossio e a Assembleia da República
A precariedade destrói ou prejudica projectos de vida pessoal e familiar e contribui fortemente para a desvalorização da profissão. O abuso no recurso à contratação a termo é uma opção política para embaratecer e desregular o exercício da profissão. Não se trata de uma inevitabilidade!
- O governo não quis resolver o problema da precariedade. No sistema permanecem muitos docentes que, embora contratados, satisfazem necessidades permanentes.
- O governo não quis mas podia e devia ter ido muito mais longe. As alterações à norma travão não lhe conferiram a eficácia necessária; os concursos extraordinários de vinculação não foram suficientes para regularizar a situação dos que há mais tempo exercem a profissão em regime precário.
- Os docentes contratados para horários incompletos estão a ser fortemente lesados na contagem dos dias de trabalho, com gravíssimo prejuízos para o acesso a prestações sociais como o subsídio de desemprego e ainda para a sua futura aposentação.
- Nas AEC a precariedade é, praticamente, a única forma de exercício de funções. O governo não tomou qualquer medida para a resolver.
- Como formadores do IEFP, continua a haver centenas e centenas de docentes a exercer funções em regime de prestação de serviços ou sujeitos a outras formas de trabalho precário.
Os abusos são generalizados, afectam a vida dos docentes e desvalorizam a profissão.
A Manifestação Nacional é convocada pela Interjovem/CGTP-IN para o Dia Nacional da Juventude, 28 de Março. A convocatória conta com o apoio e o empenho da FENPROF e dos seus sindicatos, O tema principal desta jornada de luta é a precariedade laboral. Os professores não podem ficar de fora!
