Leitores das Universidades Portuguesas (LUP) recebidos no MCTES
Os Leitores das Universidades Portuguesas (LUP) entregaram hoje uma Carta Aberta subscrita por mais de 80% dos que se encontravam em funções em 2009. Exigem o direito ao vínculo definitivo, pois são, no segmento do ensino superior, os únicos que não têm qualquer acesso a lugar do quadro nem à carreira. A FENPROF tem acompanhado este processo desde há quase três décadas e nos últimos 18 meses desenvolveu uma série de iniciativas que passaram já por três concentrações.
A delegação de LUP empunhava cartazes com a exigência do direito ao vínculo nas várias línguas leccionadas por estes trabalhadores e foram recebidos pelo Dr Pedro Barrias, adjunto do gabinete do ministro, que, apenas por se encontrar ausente nos USA, não pôde recebê-la.
Os Leitores transmitiram a sua preocupação e a dos departamentos em que se integram nas suas universidades, face à impossibilidade legal da obtenção do vínculo, o que poderá levar ao seu despedimento em 2019 e 2020, pelo que, caso o governo não regulamente esta situação (o MCTES tem mesmo um projeto para negociação, mas que está parado no Ministério das Finanças), estarão profissionalmente em risco.
Na reunião realizada, Pedro Barrias comprometeu-se a tudo fazer para que até ao final deste ano letivo esta matéria esteja em negociação, pois reconhece não haver acréscimo de despesa significativo para o Estado e ser justa a exigência do acesso ao emprego estável para Leitores que têm entre 10 e mais de 30 anos de serviço, muitos já doutorados.
A FENPROF continuará a acompanhar de perto a situação destes docentes e não abdicará de lutar pelos direitos que lhes têm sido negados.
CARTA ABERTA JÁ DIVULGADA AOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E QUE VAI SER ENTREGUE AMANHÃ NO MCTES
Anteprojeto de Decreto lei entregue pelo MCTES em 11 de maio de 2017
