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Vacinação dos professores e outro pessoal das escolas: Apesar dos recordes batidos, há muitos que estão a ficar para trás

17 de maio, 2021

Durante o fim de semana, o record de vacinação foi sucessivamente batido, primeiro no sábado e depois no domingo. Contribuiu para esse efeito o facto de os docentes e outros trabalhadores das escolas, que tinham sido vacinados com a primeira dose em 17 e 18 de abril, terem agora recebido a segunda dose. Para o terceiro fim de semana de junho prevê-se a segunda dose de quem foi vacinado em 27 e 28 de março. Contudo, apesar do elevado número de docentes e não docentes já vacinados, são muitos os que estão a ser deixados para trás, com a maioria dos que foram, entretanto, vacinados a terem sido chamados devido à idade ou porque recorreram, os que reuniam os requisitos para tal, a auto agendamento. 

A FENPROF dirigiu-se hoje aos responsáveis do Ministério da Educação, da Direção-Geral da Saúde e da task force para colocar a questão, insistindo na vantagem de docentes e não docentes serem chamados num fim de semana, evitando, assim, terem de se ausentar das escolas em horário em que teriam de desenvolver atividade profissional. A FENPROF também insistiu na necessidade de as ausências ao serviço, de curta duração, decorrentes de reação adversa à vacinação, serem despenalizadas, deixando de dar origem a perda de salário ou desconto de dias de férias.

A FENPROF reiterou, por último, a necessidade de os docentes e trabalhadores não docentes do ensino superior serem vacinados, assim como os docentes que exercem funções em escolas portuguesas no estrangeiro, neste caso, tendo já enviado ofício ao Ministério da Educação e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros com essa reivindicação.

 

O Secretariado Nacional

 

Lista de escolas e agrupamentos de escolas com trabalhadores ainda por vacinar - 17 de maio, 18:30 horas