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Há dois meses que Ministério da Educação recusa reuniões para resolver problemas que afetam grupos de professores

FENPROF passa, a partir de hoje, a pedir diariamente as reuniões e prepara vigília de professores afetados por esses problemas

16 de janeiro, 2019

Os problemas dos professores estão longe de se esgotar na recuperação do tempo de serviço, ainda que esse seja um gravíssimo problema que destaca a desconsideração do atual governo pelos professores e educadores. 

Problemas que afetam grupos de docentes, por vezes milhares, e outros que são sentidos de forma generalizada, levaram a que, ainda em novembro passado, a FENPROF tivesse solicitado reuniões à Secretária de Estado Adjunta e da Educação e ao Secretário de Estado da Educação. 

Na agenda para as reuniões solicitadas, foram apresentadas questões como:

 

. Secretaria de Estado Adjunta e da Educação 

- Reposicionamento dos professores, o que inclui situações que afetam os reposicionados, mas também outros, como as “ultrapassagens” a docentes já integrados na carreira;

- Período probatório de docente em início de carreira;

- Observação de aulas no ensino artístico especializado, problema que se estende a outras situações;

- Criação do grupo de recrutamento de Teatro e Expressão Dramática, bem como de Intervenção Precoce;

- Concursos para colocação de professores, a que acresce, neste momento, a necessidade de realização um concurso de vinculação extraordinário;

- Contagem do tempo de serviço prestado em creche por educadores de infância;

- Exercício do direito à greve, agravado por novos procedimentos;

- Ilegalidades praticadas, no âmbito das prestações sociais, em relação aos docentes contratados para horários incompletos;

- Progressão aos escalões condicionados a vagas;

 

. Secretaria de Estado da Educação 

- Implementação do regime de inclusão escolar;

- Universalização da designada flexibilidade curricular;

- Abusos e ilegalidades cometidos sobre os horários de trabalho.

 

É extensa a lista de problemas que o Ministério da Educação não resolve, tão extensa como o silêncio que há cerca de dois meses marca a resposta dos secretários de estado aos pedidos de reuniões, nas quais a FENPROF pretende apresentar propostas para os solucionar. 

Face ao silêncio dos governantes, a partir de hoje a FENPROF vai enviar diariamente ofícios aos mesmos, esperando que daí resulte a rápida marcação das reuniões. Entretanto, prevenindo a falta de resposta, a FENPROF vai reunir com os professores afetados por estes problemas admitindo que os mesmos venham a realizar uma vigília junto ao Ministério em data próxima. 

 

O Secretariado Nacional