Negociação Nacional Carreira Docente
NEGOCIAÇÃO - CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO

Muro de intransigência da parte do governo

25 de fevereiro, 2019
O governo voltou a insistir na intenção de apagar tempo de serviço aos professores e apresentou de novo a proposta de recuperar apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias.
Os sindicatos de professores reúnem amanhã para analisar a reunião com o governo e decidir as formas de luta a adotar.

Sindicatos esbarraram num muro de intransigência por parte do Governo/Ministério da Educação. ME recusa-se a discutir as propostas sindicais as quais contemplam as regras estabelecidas pelo próprio Orçamento do EStado, ou seja, o prazo e o modo para se proceder à recuperação integral do tempo de serviço.

Segundo o secretário-geral da FENPROF, em declarações à saída do ME, tratou-se de uma reunião rápida e o ministro e a a equipa não quiseram ouvir, nem discutir, as propostas (ler proposta dos sindicatos) suportadas por mais de 60.000 assinaturas de professores e educadores que apoiam a estratégia das 10 organizações sindicais que constituem a plataforma sindical. (ver texto do abaixo-assinado)

O governo voltou a insistir na intenção de apagar tempo de serviço aos professores e apresentou (apenas oralmente), de novo, a proposta de recuperar apenas 2 anos, 9 meses e 18 dias. Os sindicatos defenderam igualdade de tratamento: o mesmo regime aprovado para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Os sindicatos de professores reúnem amanhã para analisar a reunião com o governo e decidir as formas de luta a adotar.