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Passos atrás

11 de junho, 2014

O Governo pôe em causa a escola inclusiva com a qual  o Estado Português - completam-se a 10 de junho precisamente vinte anoss - se comprometeu ao subscrever a Declaração de Salamanca, no final da Conferência Mundial sobre Educação Especial que reuniu em assembleia governos de 88 países e 25 organizações internacionais

completam-se hoje - 10 
de junho - precisamente vinte anos, o Estado Português se comprometeu ao subscrever a 
Declaração de Salamanca, no final da Conferência Mundial sobre Educação Especial 
que reuniu em assembleia governos de 88 países e 25 organizações internacionais. 
 
Os subscritores reafirmaram o seu compromisso para com a Educação para Todos, 
reconhecendo a necessidade e urgência de se garantir a educação das crianças, jovens e 
adultos com necessidades educativas especiais dentro do sistema regular de ensino, 
devendo nele serem acomodados no quadro de uma pedagogia centrada na criança, 
capaz de satisfazer tais necessidades. 
 
Reconheceu ainda Salamanca, e disseram os subscritores que também reconheciam 
que escolas regulares que possuem uma orientação inclusiva constituem os meios mais 
eficazes de combater atitudes discriminatórias, contribuindo para que se criem 
comunidades acolhedoras e se construa uma sociedade inclusiva no quadro de uma 
educação para todos. 
 
O Estado Português subscreveu a declaração, mas os passos atrás que têm sido 
dados pelas políticas de diversos governos, contrariam os compromissos assumidos e 
são a sua negação. No quadro de defesa de uma Escola Pública democrática, o desafio 
da inclusão é de todos o mais importante. Assumamo-lo como dos principais desafios 
que se colocam à Educação neste século XXI. 

Os subscritores reafirmaram o seu compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência de se garantir a educação das crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais dentro do sistema regular de ensino, devendo nele serem acomodados no quadro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer tais necessidades. 

Reconheceu ainda Salamanca, e disseram os subscritores que também reconheciam que escolas regulares que possuem uma orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, contribuindo para que se criem comunidades acolhedoras e se construa uma sociedade inclusiva no quadro de uma educação para todos.  

O Estado Português subscreveu a declaração, mas os passos atrás que têm sido dados pelas políticas de diversos governos, contrariam os compromissos assumidos e são a sua negação. No quadro de defesa de uma Escola Pública democrática, o desafio da inclusão é de todos o mais importante. Assumamo-lo como dos principais desafios que se colocam à Educação neste século XXI. / Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, Trancoso, 10/06/2014