No dia em que se dirigiu à Assembleia da República para, de novo, requerer o alargamento do período transitório e a aplicação da Diretiva 1999/70/CE ao ensino superior, a FENPROF salientou, em conferência de imprensa realizada no passado dia 6 de julho, em Lisboa, que "devem ser tomadas medidas efetivas no sentido da evolução gradual, mas determinada, para um sistema de Ensino Superior Público unitário, integrado e diversificado, com a participação da comunidade académica e em particular dos docentes, no respeito pela autonomia das instituições."
No encontro com a comunicação social, em que também se abordou a referida Petição, participaram os dirigentes sindicais Mário Nogueira, Secretário Geral; João Cunha Serra, do SPGL, docente do ensino superior e Presidente do Conselho Nacional da Federação; Fernandes de Matos, do SPRC, docente da Universidade da Beira Interior (UBI) e Manuel Nobre, Presidente do SPZS.
Precariedade
Mário Nogueira chamou a atenção para a grave situação de precariedade que se vive no ensino superior ("bate todos os records"), num contexto marcado pelo subfinanciamento das instituições.
João Cunha Serra sintetizou e comentou o documento com as propostas da FENPROF, que chegará às instituições, ao Conselho de Reitores, ao Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, às estruturas associativas dos estudantes e a outras entidades. "Apontamos para um processo de discussão participado, envolvendo toda a Academia: docentes e não docentes, investigadores e alunos", observou Cunha Serra.
Como revelou o Secretário Geral da FENPROF, os problemas do ensino superior e investigação e dos seus profissionais serão levados ao Gabinete do Primeiro Ministro no próximo dia 16 de julho. A Federação vai também solicitar uma reunião ao presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE). / JPO
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Apostar nos professores! | Revista de imprensa (atualizado a 7/07/2015, 11h55)
