Nacional

Revista de imprensa

23 de maio, 2013

O Secretário Geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF) anunciou nesta quinta-feira que será entregue amanhã (24/05) o pré-aviso de greve geral dos professores contra a colocação em mobilidade especial. Para além dos cinco dias de paralisação que já tinham sido prometidos, Mário Nogueira disse que o protesto abrangerá mais um dia.

“O pré-aviso de greve vai ser entregue amanhã”, afirmou. O pré-aviso abrange os dias 11, 12, 13 e 14 de Junho, mas também o dia 7 de Junho, “uma vez que há reuniões de avaliação nesses dias — antes de dia 7 é ilegal, não pode haver” reuniões, explicou (...).

Também para o dia 17 de Junho, primeiro dia de exames nacionais no ensino secundário, está prevista uma paralisação. Nove sindicatos já anunciaram que vão aderir, numa acção conjunta que não se verificava desde 2005.

Esta tarde, Nogueira disse que todas as razões para o protesto se mantêm, a julgar pelas reuniões que já se realizaram esta manhã, entre organizações sindicais e responsáveis governamentais. “E não é só a questão da mobilidade especial. É, por exemplo, o aumento do horário de trabalho”, referiu./ Público, 23/05/2013


A FENPROF entrega sexta-feira o pré-aviso de greve, acrescentando mais um dia de paralisação e antecipando para 7 de junho o início da greve às avaliações, para evitar que estas se realizem no último dia de aulas.

A informação foi avançada esta quinta-feira pelo Secretário-Geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira, à saída da reunião no Palácio das Laranjeiras com os secretários de estado da Administração Escolar e da Administração Pública, Casanova de Almeida e Helder Rosalino, respetivamente.

Ao marcar uma greve para 7 de junho, último dia de aulas, a FENPROF afirma que pretende evitar que após o fim das atividades letivas desse dia as escolas possam ainda realizar avaliações e lançar notas.

Com este pré-aviso de greve ficam assim marcados cinco dias de paralisação às avaliações - 7, 11, 12, 13 e 14 de junho - além de um dia de greve geral a 17 de junho primeiro dia dos exames nacionais do Ensino Secundário.

Membros do executivo estão em reuniões desde manhã com diversos sindicados de professores para negociar a proposta de mobilidade especial, com os sindicalistas a ameaçar fazer greve geral e a reafirmar que não existem docentes a mais nas escolas.

Os dirigentes sindicais querem promessas do Ministério da Educação e Ciência (MEC) em como nenhum professor será colocado em mobilidade especial e já contestaram fortemente propostas como a que permite que os docentes com horário zero possam ser colocados em qualquer escola do país sem a realização de concurso.

No caso dos professores, a mobilidade especial deverá começar a ser aplicada já em setembro. Nessa altura, passam a receber menos 33% do seu ordenado, embora para os docentes em topo de carreira a redução possa ser, de imediato, mais de metade, uma vez que o teto máximo na mobilidade especial são três salários mínimos (o equivalente a 1.455 euros).

À Lusa, FENPROF e FNE sublinharam que não existem professores a mais nas escolas, que os horários dos docentes não podem ser aumentados e que não desistem da greve enquanto estiver em cima da mesa esta proposta de mobilidade especial.

As medidas ministeriais levaram nove sindicatos a anunciar a sua adesão à greve geral de professores marcada para 17 de junho, primeiro dia dos exames nacionais do ensino secundário, assim como ao serviço de avaliações nos dias 11, 12, 13 e 14 de junho. Uma ação conjunta que não se verificava desde 2005, altura em que foram decretados serviços mínimos nas escolas para minimizar os impactos da greve na realização dos exames nacionais (...) /  JN, 23/05/2013