Nacional

1.º de Maio: Dia de Luta, também, dos Docentes e Investigadores

27 de abril, 2018

Caro/a Colega,

Na fase que atravessamos, vai ser decisivo que os docentes manifestem o justo desagrado pelas posições que têm vindo a ser assumidas pelo Governo, incluindo o Ministério da Educação (ME), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e, já agora, o Ministério das Finanças que parece transformar os anteriores em meras repartições. Tempo de serviço, aposentação, precariedade laboral, horários e outras condições de trabalho, são áreas cruciais para os professores, educadores e investigadores, mas o ME, o MCTES e, em geral, o Governo esquivam-se a dar respostas ou tentam impor medidas completamente inaceitáveis. É respeito pela profissão que também nos cumpre exigir! 

Temos de aproveitar todas as oportunidades para expressar publicamente o desagrado. Há que tornar inequívoco o descontentamento. Se o fizermos, estaremos a pressionar outra atuação e outra postura do Governo/ME/MCTES. 

No 1.º de Maio, dia de luta de todos os trabalhadores, os professores, educadores e investigadores devem marcar presença de forma inequívoca! Será uma forte mensagem, enviada a quem governa, da determinação de docentes e investigadores que desenvolvem processos de luta que estão em crescendo e que, no caso dos docentes, vai ter nova jornada no dia 19, com a realização de uma Manifestação Nacional. 

Neste contexto de luta, não podemos regatear esforços: se queremos resultados, vamos ter de aproveitar todas as oportunidades. O 1.º de Maio é a próxima.

Este apelo à participação no 1.º de Maio dirigido a todos inclui, naturalmente, os docentes do ensino superior e os investigadores, grupos profissionais muito marcados pela não resolução da precariedade laboral com o chamado programa de regularização de vínculos precários (PREVPAP) a revelar-se um autêntico embuste; veja-se, também, os protelamentos dos concursos a realizar pela FCT, reitorias e centros de investigação no âmbito do chamado emprego científico; veja-se o que sucede com o descongelamento das carreiras; vejam-se, ainda, outros problemas, cuja solução parecia politicamente garantida, mas que nunca mais vê a luz do dia, como acontece, por exemplo, com os leitores das universidades… 

O 1.º de Maio decorre sob a consigna VALORIZAR OS TRABALHADORES. É isto que também exigimos! 

O 1.º de Maio é dia de luta de todos os trabalhadores, é dia de luta de todos os docentes e investigadores! 

Participa! A FENPROF estará presente nas iniciativas que decorrerão em mais de 40 localidades do país, representada pelos seus Sindicatos de Professores (SPN, SPRC, SPGL, SPZS, SPM e SPRA). Junta-te a nós!

 

 

O Secretariado Nacional