6/6/23, a data correspondente aos 6 anos, 6 meses e 23 dias de tempo perdido pelos professores no congelamento de carreiras e cuja recuperação o governo insiste em não negociar, dia de greve nacional de professores e educadores e de manifestação no Porto e em Lisboa.
Com uma adesão à greve a ultrapassar os 90% e 30 mil professores nas ruas do Porto, durante a manhã, e mais 30 mil nas ruas de Lisboa à tarde, os professores deram uma enorme demonstração de força e persistência na luta pelos seus direitos e na exigência de respeito e de valorização da profissão.
Na sua intervenção no final da manifestação em Lisboa, Mário Nogueira criticou a teimosia do ministro da Educação e do governo em não resolver os problemas da profissão docente e da escola pública, responsabilizando João Costa pela situação que se vive atualmente nas escolas portuguesas.
O secretário-geral da FENPROF recordou a proposta de protocolo negocial apresentada pela FENPROF ao ME no início do ano letivo, bem como a proposta de faseamento da recuperação do tempo de serviço apresentada pelas nove estruturas sindicais em 13 de março e que o ministro recusa negociar.