Negociação
...mas falta perceber como pretende superar as "grandes dificuldades" identificadas em sede negocial

ME afirma que professores avaliados com "Bom" chegarão ao topo da carreira...

16 de dezembro, 2009

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No conjunto "estrutura da carreira - avaliação de desempenho" foram identificadas, em sede negocial, três "grandes dificuldades": prova de ingresso; quotas na avaliação; contingentação por vagas. Dificuldades que, a não serem superadas, inviabilizarão a construção do consenso indispensável para que, no final deste processo, exista um acordo. Acordo esse que, a existir, será sempre global, integrando os dois aspectos em negociação, e nunca segmentado, sublinha a nota de imprensa divulgada pelo Secretariado Nacional da FENPROF, nesta quarta-feira, dia 16, após reunião no ME.

FENPROF reafirmou posição junto do ME (9/12/2009). A resposta está agora do lado do Governo!

Impedimentos administrativos à progressão na carreira inviabilizarão acordo negocial

09 de dezembro, 2009

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A divergência principal da FENPROF, em relação à proposta do ME, continua a ser a existência de mecanismos administrativos (quotas na atribuição de classificações e vagas para acesso a escalões) que impedem os professores de, independentemente da qualidade do seu desempenho profissional e da classificação obtida em sede de avaliação, progredirem na carreira. Na foto: Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, em declarações à comunicação social após a reunião no ME, em Lisboa.

Nota à comunicação social (4/12/2009)

SN da FENPROF analisou processo de revisão do ECD e decidiu criar condições para um maior envolvimento dos professores

04 de dezembro, 2009

O Secretariado Nacional da FENPROF reuniu em Lisboa, nos dias 3 e 4 de Dezembro para, entre outros aspectos, decidir a sua posição a propósito do processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente e, em particular, pronunciar-se sobre os projectos apresentados pelo Ministério da Educação e que se referem à estrutura da carreira e ao regime de avaliação de desempenho.

Parecer da FENPROF aos documentos apresentados pelo M.E. "Estrutura da Carreira Docente" e "Princípios para a Revisão do Modelo de Avaliação de Desempenho"

Proposta para a construção de um modelo coerente, integrado, compatível e eficaz

     

Reunião negocial no ME (2/12/2009)

Propostas do ME sobre estrutura da carreira e avaliação do desempenho continuam amarradas a mecanismos administrativos que a FENPROF rejeita

02 de dezembro, 2009

Como a FENPROF tem afirmado e fez questão de recordar na reunião de 2/12/2009, no ME, a existência de estrangulamentos administrativos (quer ao reconhecimento do mérito em sede de avaliação, quer à progressão na carreira) condicionará fortemente a possibilidade de se chegar a consenso, requisito indispensável à existência de acordo.
Na foto: Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, em declarações à comunicação social.

Nota de imprensa de 30/11/2009

FENPROF considera inaceitável estrutura de carreira sujeita a estrangulamentos administrativos

30 de novembro, 2009

A FENPROF reconhece como positiva a eliminação da divisão da carreira docente (Professor e Professor Titular), dando resposta ao problema da artificialidade das funções atribuídas aos professores e às dificuldades de organização das escolas. Todavia, a proposta ministerial mantém um dos aspectos mais contestados pelos docentes e que foi introduzido na carreira, precisamente, pela via da sua divisão: o estrangulamento do acesso aos patamares mais elevados, que se encontra sujeito a uma contingentação (dotação de vagas) dependente de uma decisão política em que sobreleva a autorização do Ministério das Finanças. Tal opção contraria o discurso, tantas vezes repetido, de reconhecimento e distinção do mérito dos professores. Neste contexto, o que determina o acesso ao topo da carreira não é o mérito revelado no exercício da actividade, mas a abertura de concurso e existência de vaga.

Reunião no ME (25/11/2009)

FENPROF rejeita estrangulamentos administrativos impostos à carreira docente

25 de novembro, 2009

FENPROF discorda da proposta apresentada pelo ME (25/11/2009), para alteração da actual estrutura da carreira, pois acabando com a divisão dos docentes em professores e professores titulares, substitui o momento em que a progressão se sujeitava a uma contingentação de vagas (o acesso à categoria de professor titular) por três momentos que correspondem ao acesso aos 3º, 5º e 7º escalões da carreira.

Processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente (Novembro/Dezembro 2009)

Fundamentação, princípios e proposta de trabalho da FENPROF para uma nova estrutura da carreira docente

25 de novembro, 2009

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A FENPROF (presente na passada quarta-feira, 25/11, no ME, para a primeira de um conjunto de reuniões negociais) defende que a nova estrutura da carreira docente respeite os princípios defendidos pelos professores, cujo conteúdo foi objecto de documento entregue ao ME e que poderá ser consultado nesta página.

Segundo ciclo da avaliação dos docentes está suspenso...

23 de novembro, 2009

Sem medo das palavras, confirma-se: o segundo ciclo avaliativo está suspenso! Esta é uma boa notícia para as escolas e os professores, que se segue a outra que também foi tornada publica no dia 18 de Novembro: todos os professores serão avaliados no 1.º ciclo, independentemente de terem apresentado proposta de objectivos individuais.

Atenção dos professores vai agora centrar-se nas negociações que terão lugar

Recomendação parlamentar sobre ECD e avaliação, apesar de insuficiente, é importante

20 de novembro, 2009

Com a Recomendação aprovada (20/11/2009), nada de significativo se altera no imediato, mas é de registar que, pela primeira vez, o grupo parlamentar do PS não votou contra numa iniciativa em que é defendida a eliminação da divisão da carreira em categorias hierarquizadas, o que se tornou possível devido à alteração da correlação de forças que resultou do acto eleitoral de Setembro.Ganha agora ainda maior importância o processo de revisão do ECD cuja primeira reunião negocial terá lugar na próxima quarta-feira, dia 25 de Novembro. Um processo em que a FENPROF se empenhará ao máximo, apelando aos professores que, atentamente, o acompanhem, mantendo-se mobilizados para, a todo o momento, darem mais força, com o seu envolvimento e a sua mobilização, à acção sindical.

Como a FENPROF sempre defendeu, professores que não apresentaram proposta de objectivos individuais serão avaliados

18 de novembro, 2009

Na próxima semana terá início o processo de revisão do ECD. Os professores partem para este processo com a convicção de que será possível, por fim, alterar alguns dos aspectos mais negativos do actual estatuto, aprovando um novo ECD que dignifique os profissionais e valorize a profissão docente. Partem convictos e determinados.


ME garantiu que seriam tomadas medidas que evitariam que os professores e as escolas se empenhassem em tarefas eventualmente desnecessárias para o futuro modelo de avaliação. Garantiu ainda que do 1º ciclo avaliativo, não seriam penalizados professores

FENPROF propôs resolução de problemas decorrentes da aplicação do 1º ciclo avaliativo e suspensão do ciclo que agora se inicia

18 de novembro, 2009
Reuniões semanais com as organizações sindicais até 30 de Dezembro

ME avançou calendário negocial

17 de novembro, 2009

Uma delegação da FENPROF, dirigida pelo seu Secretário Geral, esteve ao fim da manhã de 18 de Novembro, no Ministério da Educação, em Lisboa.Objectivo: a entrega, pelo ME, da proposta de calendário negocial para revisão do Estatuto da Carreira Docente.  Após a reunião, Mário Nogueira, em declarações à comunicação social (e num directo para a TVI) confirmou a entrega, pelos responsáveis do ME, de um "calendário negocial exigente", com reuniões semanais até 30 de Dezembro, a que, eventualmente, se poderá acrescentar  "um período de negociação suplementar, previsto na lei". / JPO

 

Fim da divisão da carreira e substituição do modelo de avaliação são, entre outros, objectivos que a FENPROF pretende atingir, sublinha nota de imprensa do Secretariado Nacional

1ª reunião com nova equipa ministerial: revisão do ECD à cabeça das prioridades

10 de novembro, 2009

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A FENPROF regista positivamente a postura da actual equipa ministerial, nesta reunião, revelando-se mais aberta e dialogante do que acontecera nos últimos quatro anos e meio; já em relação às consequências dessa aparente abertura, ver-se-á o que acontecerá na próxima semana: se existe ou não proposta de calendário negocial; se este prevê ou não um processo rápido de revisão que não sirva, apenas, para protelar a resolução dos problemas; se esse processo de revisão servirá ou não para expurgar da carreira os aspectos mais negativos e para aprovar um novo estatuto que dignifique e valorize os professores e o exercício da profissão docente.

1ª reunião com a nova Ministra da Educação (10 de Novembro)

10 de novembro, 2009

Como destacou o Secretário Geral da FENPROF em declarações à comunicação social, após a reunião de quase duas horas com Isabel Alçada, a negociação da revisão do Estatuto da Carreira Docente é uma "questão primeira". A suspensão do modelo de avaliação, não prosseguindo o segundo ciclo avaliativo, bem como a eliminação da divisão da carreira, foram preocupações centrais levadas ao encontro no ME pela delegação da FENPROF."Está tudo em aberto", observou Mário Nogueira. / JPO

Nota à Comunicação Social (5/08/2009)

Alterações ao ECD, aprovadas pelo governo, só servem para consolidar algumas das soluções mais negativas

06 de agosto, 2009

O que a Ministra da Educação afirmou, a propósito das alterações ao Estatuto da Carreira Docente (ECD) aprovadas em Conselho de Ministros, serve, sobretudo, para disfarçar a realidade: não houve, de facto, revisão do ECD; não teve lugar, na verdade, qualquer processo negocial. Apenas se realizaram algumas reuniões, em que o ME informou os Sindicatos sobre o que pretendia retocar no ECD e... retocou!

21 de Julho de 2009

"Negociação" do modelo de avaliação: mais um "nulo" em reunião com o ME

21 de julho, 2009

* Parecer da FENPROF ao Projecto de Decreto-Lei do Governo, apresentado pelo ME, sobre o modelo de avaliação a aplicar no próximo ano lectivo.
* Posição da FENPROF face à "não-proposta" do ME de revisão da avaliação/Propostas: FENPROF exige suspensão da avaliação, este ano, ou não produção de efeitos das classificações atribuídas; e, perante a intransigência do ME e o desrespeito por prazos e compromissos assumidos, exige também que a revisão do ECD seja transferida, integralmente, para a próxima Legislatura.

Reunião de 16 de Julho foi convocada para o ME apresentar alterações ao actual modelo de avaliação de desempenho, que ficaram pela proposta de manter o "modelo simplificado", com "alterações" ainda desconhecidas...

Delegação da FENPROF no ME: problemas da instabilidade e do desemprego docente na "ordem do dia"

15 de julho, 2009

Depois de ter alterado três vezes o local da reunião (Av. 5 de Outubro, Conselho Nacional de Educação, DGRHE e, finalmente, 5 de Outubro!...), o ME acabou por receber os Sindicatos na tarde desta quinta-feira, 16 de Julho. Na ordem de trabalhos figurava apenas a apresentação, pelo Ministério, da sua proposta de alteração do actual modelo de avaliação do desempenho. Mas a FENPROF, através da delegação constituída pelas dirigentes Julia Vale (SPN) e Anabela Sotaia (SPRC) levou aos responsáveis do Ministério da Educação outra preocupação: a gravidade dos problemas da instabilidade e do desemprego dos docentes, mais visíveis após a divulgação dos resultados do último concurso para colocação de professores; cerca de 12.000 docentes de um quadro a extinguir (QZP) não obteve colocação, o que corresponde a 41% do total de professores desse quadro; mais de 99% dos docentes que se apresentaram a concurso externo não conseguiu ingressar nos quadros. Este preocupante balanço levou a que, respondendo a um apelo da FENPROF, dezenas de docentes marcassem presença frente ao ME (foto), no decurso da mencionada reunião com os Sindicatos. Em declarações à comunicação social presente na 5 de Outubro, Mário Nogueira reafirmou a exigência de um novo concurso no próximo ano. Quanto à "proposta" do ME em matéria de avaliação do desempenho, um breve comentário apenas: "Estamos chocados! A proposta do ME, afinal, é dizer que fica tudo na mesma. Cabe numa folha A 5".../ JPO

1 de Julho de 2009

Por falta de espaço e matéria para negociar, FENPROF não comparece em reunião no ME

30 de junho, 2009

A FENPROF, tendo conhecimento das matérias e do projecto que estarão em discussão na reunião prevista para o dia 1 de Julho, no Ministério da Educação, em Lisboa, não vê interesse em estar presente nessa reunião, pelo que não compareceu. Dessa decisão foi dado conhecimento ao Ministério da Educação. Ao comunicar a sua decisão, a FENPROF reafirmou a sua inteira disponibilidade para, na mesa das negociações, encontrar soluções que, no âmbito da carreira docente, contribuam para a dignificação e valorização dos professores e educadores, bem como para a criação de melhores condições para o seu exercício profissional.

Contrariamente ao que o M.E. afirmou publicamente

Calendário Escolar é de negociação obrigatória e só com a actual equipa ministerial deixou de ser negociado

27 de junho, 2009

O ano passado, face aos anteriores protestos da FENPROF, o ME voltou a negociar esta matéria, que mereceu parecer escrito, tendo a reunião negocial decorrido em 25 de Junho. Este ano, talvez por despedida, o Ministério da Educação decidiu retomar os maus hábitos (os seus hábitos) e regressar ao "quero, posso e mando!", voltando a decidir sozinho...