A FENPROF e a ANPRI (Associação Nacional de Professores de Informática) reuniram para discutir o facto de os docentes de Informática estarem a ser convocados para o desempenho de tarefas que não fazem parte do conteúdo funcional da profissão docente, no caso, apoio ou manutenção de equipamentos tecnológicos, assim como suporte técnico às provas digitais.
Face aos abusos e ilegalidades que, também nesta matéria, são mantidos nas escolas foi decidido, para já, avançar com pré-aviso de greve às tarefas de apoio ou manutenção dos equipamentos tecnológicos e ao suporte técnico às provas digitais. A greve iniciar-se-á em 8 de abril e poderá prolongar-se até final do ano letivo, caso a próxima equipa do Ministério da Educação não resolva o problema, o que passa por retirar aos docentes este trabalho de natureza técnica.
Após a reunião do Secretariado Nacional, a FENPROF divulgou aos jornalistas a apreciação que faz dos resultados eleitorais, tornou pública a sua posição em relação ao futuro próximo e anunciou as primeiras ações a desenvolver nesta nova conjuntura política.
Mário Nogueira declarou que a primeira ação a desenvolver será a entrega das quatro petições que têm estado a circular entre os professores. Quando for constituído o governo, a FENPROF apresentará à nova equipa ministerial um protocolo negocial, onde constarão três pontos fundamentais: a defesa da Escola Pública, a valorização e a promoção da atratividade da profissão docente e o financiamento adequado da Educação.
Num mundo onde a voz da verdade e da informação é muitas vezes abafada por interesses que põem em causa o direito de todos ao conhecimento da realidade, a FENPROF manifesta a sua solidariedade aos jornalistas que estão envolvidos na importante Greve Geral do setor, a primeira nos últimos 40 anos, em defesa de aspetos fundamentais: valorização salarial, combate à precariedade, fim dos despedimentos coletivos, melhores condições de trabalho, segurança no emprego.
Ao longo dos anos, a FENPROF tem apresentado no âmbito da negociação coletiva a eliminação desta norma, dada a discriminação que a mesma fomenta, não devendo haver distinção entre as funções na categoria profissional das/os educadoras/es de infância, quer sejam exercidas na creche ou na educação pré-escolar.
Uma vez que a CNIS se mantém irredutível em revogar a referida norma do CCT atual e estando ainda a decorrer a negociação com vista à revisão salarial para 2024, a FENPROF decidiu promover um abaixo-assinado, que está disponível para assinar em: https://dados.fenprof.pt/224.
O Secretário-geral da FENPROF abriu esta terça-feira a emissão do Fórum TSF dedicada à análise da presença dos temas sobre Educação na campanha eleitoral. A emissão teve por base duas notícias do dia: uma relativa aos 42 mil alunos sem professor a pelo menos uma disciplina e outra sobre um estudo que dá conta que 70% dos alunos da Universidade de Coimbra ponderam emigrar.
Os educadores de infância e professores da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) estiveram esta terça-feira (5 de março) em greve, com uma adesão significativa nos equipamentos desta instituição.
Durante a manhã, alguns dos docentes em greve concentraram-se em frente ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, enquanto decorria mais uma ronda negocial para a celebração de um Acordo de Empresa (AE).
A FENPROF apela aos professores que detetaram erros relativamente à sua situação na plataforma das progressões ("acelerador") que contactem o seu sindicato. Nesse contacto, os interessados deverão indicar o seu nome, número de utilizador e informação sintética sobre o erro detetado, para que se possa garantir, junto da DGAE, a sua correção e perceber se se tratam de erros técnicos da plataforma ou de outro tipo.
O Orçamento do Estado para 2024 ficou aquém das necessidades do país e das intituições de Ensino Superior e de Ciência. Exige-se ao futuro governo uma nova estratégia que ponha termo ao subfinanciamento crónico no Ensino Superior e Investigação, condição necessária para a resolução dos principais problemas que há décadas afetam o setor.
FENPROF toma posição sobre os projetos do MCTES de novo ECIC e RPDIEESP e reclama do próximo governo o cumprimento do direito constitucional à negociação sindical e o respeito dos interesses dos trabalhadores do sector.
A UNESCO, no âmbito do Dia Internacional da Educação (24 de janeiro), destacou a importância do papel dos professores no combate ao discurso de ódio e o Secretário-geral da FENPROF, a esse propósito, apresenta as suas preocupações relativamente ao eventual crescimento da extrema-direita em Portugal.
As lutas desenvolvidas pelos professores, como as dos profissionais da saúde, dos trabalhadores do comércio e da indústria, dos trabalhadores do setor financeiro, as lutas dos polícias ou dos agricultores são justas, seja qual for a expressão que, em cada momento, adquirem.
São lutas em defesa dos direitos, por melhores salários, carreiras, condições de trabalho e de vida; são lutas por melhores serviços públicos e uma sociedade justa na distribuição da riqueza, que se justificam por terem sido outras as opções dos governos.
Este é o alerta deixado pelo Secretário-geral da FENPROF aos professores numa entrevista publicada na edição desta semana da revista Visão. Mário Nogueira explica que os professores vão estar na rua, todos os dias úteis da campanha eleitoral, para não deixar cair no esquecimento as justas reivindicações dos docentes, que não se esgotam na recuperação do tempo de serviço congelado.
Leia aqui o artigo do jornalista Nuno Miguel Ropio na revista Visão.
Valor estimado a partir dos horários declarados para a Contratação de Escola, entre 4 e 8 de março de 2024
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Faz as contas e confirma qual o valor que todos os meses é retirado do teu salário por não ter sido recuperado todo o tempo de serviço que cumpriste.