Sobe
Novos QZP e graduação profissional
O ME pretendia que os novos QZP, cujo concurso de transição decorre no início de janeiro, coincidissem com as Comunidades Intermunicipais (CIM) e áreas metropolitanas, bem se percebe por que razão. Também pretendia acabar com o critério da graduação profissional como fator determinante nos concursos a realizar. A luta dos professores impediu que essas intenções se concretizassem, como demonstra um quadro legal que, não correspondendo ao que a FENPROF defendeu, se afastou bastante daquelas más intenções, e como confirma o concurso agora aberto. Melhorar o regime de concursos, tornando-o justo, deverá continuar a ser prioridade, mas sem esquecer que, mais uma vez, a luta deu resultados.
Desce
O foguetório
Muita propaganda fez o ME à progressão de 8500 docentes aos 5.º e 7.º escalões da carreira. Mas a pólvora era seca. Isto porque esses docentes já deveriam ter chegado àqueles escalões entre 7 e 10 anos atrás; mesmo sem terem ainda recuperado o tempo de serviço, já deveriam progredido em janeiro passado; esses 8500 irão perder ainda mais tempo que cumpriram em 2022; o ME esqueceu-se de dizer que muitos docentes, em iguais condições às dos que progridem (alguns avaliados com Excelente, mas tramados pelas vagas) ficarão retidos nos 4.º e 6.º escalões. Para o futuro, exige-se menos foguetório e mais soluções para os problemas.
