A agenda do MDM incluiu mais de 60 iniciativas, em que a organização deixou um forte apelo às mulheres para que "não deixem de lutar de todas as formas pela igualdade a que temos direito", reclamando a concretização das condições fundamentais para a emancipação e a igualdade na vida.
Essa ações (algumas prejudicadas pelas condições atmosféricas) reafirmaram a atualidade de Abril e dos seus valores progressistas de liberdade, conquista de direitos, igualdade e paz. O MDM concretizou um diversificado programa com destaque para as inúmeras iniciativas de contacto com mulheres trabalhadoras, jovens, estudantes, idosas e pensionistas; debates e tertúlias com uma multiplicidade de temáticas, jantares-convívio; exposições; desfiles e espetáculos.
O MDM anunciou também para o dia 23 de março, em Lisboa, uma Manifestação Nacional de Mulheres que, na parte da tarde, ligou o Rossio ao Largo do Carmo. “Mulheres de Abril somos com igualdade temos futuro!” foi o lema desta manifestação "num tempo em que celebramos e defendemos os direitos conquistados, com a força e determinação de quem se recusa a voltar atrás." E sublinha o MDM: "Marcamos encontro para Lisboa para juntar o nosso grito pela paz e a igualdade e dar início às comemorações dos 50 anos de Abril".
"Semana da Igualdade"
Por seu turno, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens – CIMH/CGTP-IN promoveu cerca de 200 iniciativas em todo o país, sob o lema “Liberdade. Igualdade. Portugal com Justiça Social”, incluindo plenários e contactos nos locais de trabalho, do setor privado e do setor público, além de concentrações, marchas, tribunas públicas, desfiles e conferências de imprensa com divulgação de dados sobre a evolução da situação da mulher no trabalho, em várias regiões do País. Funchal, Faro, Lisboa, Portalegre, Torres Novas e Covilhã foram algumas das localidades em que ocorreram as ações da CGTP-IN dedicadas ao Dia da Mulher. Foram distribuídos cerca de 30.000 folhetos em todo o País com as 8 Reivindicações deste 8 de Março, onde figuram temas como: salários, emprego, horário de trabalho, violência e assédio laboral, doenças profissionais, funções sociais do Estado e serviços públicos, pobreza e todas as formas de violência contra as mulheres, luta pela Paz.
Na capital, decorreu uma Marcha Sindical pela Igualdade, com partida da Casa Sindical de Lisboa (junto ao Largo do Rato) e chegada à Assembleia da República, para apresentação pública das reivindicações das mulheres trabalhadoras.
De 18 a 22 de março, a CIMH/CGTP-IN realizou a "Semana da Igualdade".
50 fotografias de março a abril no SPGL
Na sede do SPGL, em Lisboa, está patente a exposição 50 fotografias de março a abril, promovida pelo GT da Igualdade do SPGL, cuja apresentação pública teve lugar no passado dia 11 de março, no Espaço ABC, com a presença de Fátima Messias, coordenadora da CIMH da CGTP-IN; Felizarda Barradas, dirigente do SPGL e fotógrafa; e José Feliciano Costa, Presidente do SPGL e Secretário Geral Adjunto da FENPROF.
A iniciativa tem como objetivo dar visibilidade à luta das mulheres em defesa dos direitos de Abril. Observa o SPGL: "A luta pela igualdade continua a ser atual e uma responsabilidade de todos, nomeadamente da escola pública. Aqui, onde a maioria são mulheres, estas estão sempre presentes na luta pela defesa da escola de abril para que esta continue a ser uma peça fundamental da democracia".
