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Prémio FENPROF/SABSEG

Misericórdia, de Lídia Jorge, distinguido com o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues 2023

04 de outubro, 2023

Lídia Jorge, com o romance Misericórdia, venceu o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues 2023, instituído pela FENPROF com o apoio da SABSEG. O júri considerou que este foi o concurso em que se apresentou um maior número de obras de inegável qualidade. Dos quatro romances por si selecionados de entre os dezoito que se apresentaram a concurso, o júri decidiu, por unanimidade, atribuir o prémio Urbano Tavares Rodrigues 2023 a Misericórdia, de Lídia Jorge.

«Misericórdia confronta-nos com os nossos “últimos dias”, com o universo dos lares e residências onde são depositados e amontoados os que “vieram para ficar”. Um relato pungente dessa realidade cruel e complexa, […] uma radiografia ficcional ímpar das tensões e contradições que tal microcosmos potencia», refere a ata de decisão do júri, constituído por Paulo Sucena (FENPROF), José Manuel Mendes e Paula Mendes Coelho.

Esta é a segunda vez que Lídia Jorge é distinguida com o Prémio Urbano Tavares Rodrigues, pois já tinha sido a vencedora da segunda edição deste prémio, em 2015, com o romance Os Memoráveis. A FENPROF assinala com satisfação que Lídia Jorge, com este seu belíssimo romance, «um livro sobre o poder da memória e da Literatura – escrita, lida e ouvida – para combater a reclusão e o exílio impostos. Um livro sobre resistência a partir do entendimento da nossa condição neste mundo onde, afinal, “a história de todos nós é só uma”», nas palavras dos jurados, enriqueça a lista de nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea na área da ficção.  

Em 2021, o Prémio Urbano Tavares Rodrigues tinha sido ganho por João de Melo, com o romance Livro de Vozes e Sombras, em 2019, por Luísa Costa Gomes com o romance Florinhas de Soror Nada, em 2017, por Isabela Figueiredo, com A Gorda, em 2015, por Lídia Jorge, com Os Memoráveis, e, em 2013, por Ana Cristina Silva, com O Rei do Monte Brasil. Este prémio alterna com o Prémio de Poesia António Gedeão, que foi atribuído, em 2012, a Ana Luísa Amaral, em 2014, a Manuel Gusmão, em 2016, a Nuno Júdice, em 2018, a Daniel Jonas, e, em 2020, a António Carlos Cortez, autores que muito prestigiam esta iniciativa da Federação Nacional dos Professores, em parceria com a Sabseg – Corretores de Seguros.

 

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