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Quaisquer que sejam as recomendações que elabore, nunca estas chegarão às escolas antes do final de Abril, ou seja a um mês de as aulas terminarem nas secundárias e a dois de terminarem nas escolas básicas

Conselho Científico para a Avaliação de Professores reuniu, pela 1ª vez, em 21 de Abril...

07 de abril, 2008

Cada vez passa mais tempo e o ME mantém a sua intransigência, a sua teimosia cega. O Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP) só reúne, pela primeira vez, em 21 de Abril e quaisquer que sejam as recomendações que elabore, nunca estas chegarão às escolas antes do final de Abril, ou seja a um mês de as aulas terminarem nas secundárias e a dois de terminarem nas escolas básicas., sublinhou Mário Nogueira na conferência de imprensa de 7 de Abril, em Lisboa.

Nas reuniões que promove com os órgãos de gestão, o ME impõe a avaliação a todas as escolas, esclarece que a autonomia será condicionada, visto que a simplificação decorrente da situação em cada escola é decisão da DGRHE e não da própria escola, usa os contratados como reféns e fica claro que avançar, agora, é um acto de teimosia, tendo deixado de ser um acto racional e de sensatez.

O que foi decidido para as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, em que a avaliação foi suspensa este ano, sendo garantido que nenhum professor, contratado ou do quadro será por isso penalizado, acentua ainda mais o isolamento do ME e a teimosia absurda em que caiu.

Para a Plataforma a posição mantém-se e corresponde à aprovada por 100.000 docentes na Marcha da Indignação: suspensão este ano, experimentação no próximo, avaliação do modelo no final de 2008/2009 e alteração do modelo, decorrente daquela avaliação.