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Manuela Mendonça, membro do Secretariado Nacional |
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Mário Nogueira, Secretário Geral |
Marc Delepouve, SNESUP - FSU (França)
Paco Garcia, FeCCOO (Espanha)
Gertrudes Simon Pineda, SINTECD (Cuba)
Anxo Louzao Rodriguez, CIG (Galiza)
Takaya Danbara, ZENKIO (Japão)
Madalena Peixoto, CONTEE (Brasil)
Telemaco Figueroa, FENASINPRES (Venezuela)
A anteceder o 12.º Congresso Nacional dos Professores, decorreu no Seminário de Vilar, no Porto, a conferência internacional “Um sindicalismo progressista ao serviço da educação para todos” (foto: J. Caria), com a participação de muitos dos convidados das organizações estrangeiras. Presentes na Mesa deste encontro: Mário Nogueira, João Cunha Serra, Manuela Mendonça (intervenção de abertura), Henrique Borges e Anabela Sotaia. Abel Macedo moderou a conferência, que registou 23 intervenções de sindicalistas de França, Espanha, Cuba, Galiza, Japão, Brasil, Venezuela, Itália, Turquia, México, República Árabe Sahraui Democrática, Colômbia, Canadá, Dinamarca, Holanda, Sérvia, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Mário Nogueira encerrou esta conferência internacional, destacando a afirmação solidária do 12º Congresso e comentando os desafios que se colocam à intervenção sindical no novo período político do nosso país. "Estamos a recuperar um clima de diálogo e negociação com o Ministério da Educação", sublinhou o Secretário Geral da FENPROF. 60 convidados, de 39 organizações, de 26 países (da Europa, África, América do Norte, América Central e América Latina e Ásia) estão presentes neste 12º Congresso. / JPO
O 12º Congresso Nacional dos Professores contou com um número significativo de delegações estrangeiras.
60 convidados, de 39 organizações, de 26 países (da Europa, África, América do Norte, América Central e América Latina e Ásia) confirmaram já a sua presença neste congresso. Destas organizações, 5 têm âmbito mundial ou regional: Internacional da Educação (IE), Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, Comité Sindical Europeu de Educação, Comité Permanente do Ensino Superior e Investigação e Confederação dos Educadores Americanos.
De assinalar, ainda, a presença do Secretário Geral da Internacional de Educação, Fred van Leeuwen, pela primeira vez em Portugal num congresso de docentes e investigadores, que falou na sessão de abertura. Este facto é demonstrativo não apenas da importância que a FENPROF atribui à ação e solidariedade internacionais, mas também das boas relações de cooperação que, desde a sua fundação, há 33 anos, vem mantenho com muitas organizações de todo o mundo.
FENPROF REALIZOU CONFERÊNCIA
SINDICAL INTERNACIONAL
Aproveitando a presença de tantos convidados estrangeiros, e face à impossibilidade de dar a palavra a todos durante o congresso, a FENPROF realizou, na tarde de quinta-feira, 28 de abril, no Seminário de Vilar, uma conferência sindical internacional, que registou mais de duas dezenas de intervenções.
“Um sindicalismo progressista ao serviço da educação para todos” – foi, nesta edição, o tema escolhido para a conferência internacional, tema que releva o papel dos sindicatos de professores na defesa não apenas dos interesses socioprofissionais dos docentes, mas também do direito a uma educação inclusiva e de qualidade, que só a escola pública pode garantir a todos.
Como afirmou John Dewey – uma das principais referências da educação progressista na primeira metade do século XX –, os sindicatos dos professores “estiveram na vanguarda de todos os movimentos concebidos para melhorar a educação pública, para introduzir os princípios e ideais de educação progressista nas escolas frequentadas pela maioria das crianças; eles foram o principal instrumento, não só protegendo os professores de abusos individuais, mas também na oposição às tentativas dos políticos de usarem o sistema escolar público em seu benefício”.
É tendo presente esta herança que certamente se equacionarão os grandes desafios com que hoje nos confrontamos, nos planos nacional e internacional, nomeadamente os que se prendem com o combate a lógicas de privatização da educação, que querem transformar um direito humano básico num bem transacionável a numa apetecível área de negócio.
Tal como aconteceu nas conferências internacionais anteriormente realizadas, esta foi também um enriquecedor espaço de partilha de pontos de vista e de diferentes experiências, assim como um gratificante espaço de encontro dos convidados internacionais com quadros da FENPROF.
A desmontagem do modelo neoliberal e a luta que o movimento sindical internacional tem que desenvolver contra esse modelo, o reforço da cooperação internacional e as iniciativas comuns, as realidades de cada país e o olhar solidário sobre a ação sindical internacional marcaram esta conferência, em que situações como as que se vivem no Brasil ou na República Árabe Sharaui Democrática estiveram particularmente em foco.