Tal, segundo o SPRC conseguiu apurar, deve-se ao facto de não terem chegado à ESE os subsídios decorrentes de programas em curso na escola, e que deveriam estar a ser financiados pelo QREN e pela FCT. A Escola ter-se-á visto perante a necessidade de assumir compromissos com as despesas decorrentes daqueles programas, o que leva agora a esta situação verdadeiramente inaceitável.
O Sindicato dos Professores da Região Centro denuncia que esta é mais uma situação, para a qual já houve alertas atempados de diversas instituições de ensino superior público, que vivem uma complicada situação de sufoco financeiro e exige a rápida correcção da situação, devendo o MCTES assumir as suas responsabilidades.
Para o SPRC, os trabalhadores docentes e não docentes não podem ser as vítimas da má gestão do sistema de ensino superior, na qual Mariano Gago e José Sócrates têm de ser, inevitavelmente, responsabilizados pelas suas políticas de contenção, cujas perniciosas consequências atravessam, aliás, todo o sistema educativo.
O SPRC tem já marcada uma reunião com os docentes da ESE de Coimbra para o próximo dia 26 de Novembro, a qual poderá ser antecipada, e onde serão discutidas as formas de acção a desenvolver pelos docentes da Escola com vista ao encontro de uma solução rápida.
No sentido do apuramento total dos factos e de contribuir para que a situação seja rapidamente resolvida, o SPRC irá solicitar uma reunião ao Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Educação, que se espera possa ser realizada o mais brevemente possível.
O SPRC apela aos órgãos de gestão e aos docentes de todas escolas do IPC para que, caso esta situação se verifique também na sua instituição, façam chegar essa informação ao SPRC.