Cerca de uma centena de docentes e investigadores/as precários/as protestaram, esta terça-feira, à entrada do Encontro Ciência 2019, contra a precariedade e pela dignificação das carreiras científicas.
Um protesto que teve o apoio da FENPROF e da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e que foi organizado pelo Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, pela Rede de Investigadores contra a Precariedade, a Associação de Bolseiros de Investigação Científica, os Precários do Estado, a Associação de Combate à Precariedade e mais sete Núcleos e Grupos de Bolseiros, Investigadores e Precários de várias instituições de Ensino Superior e Investigação de todo o país.
Tiago Dias, em representação da FENPROF, saudou os presentes pela sua luta e lembrou as vitórias que já foram alcançadas graças a esta união de esforços a nível nacional. Para o dirigente, é tempo de o governo efetivar o aumento do financiamento do Ensino Superior Público e esse tem que ser um dos pilares da luta para a próxima legislatura, porque «sem um quadro de financiamento estável, não é possível lutar por carreiras e condições dignas de trabalho».
José Neves, dirigente do SPGL, sublinhou a importância da dinâmica que surgiu, em diferentes escolas de diferentes pontos do país, na luta contra a precariedade e na defesa dos direitos dos docentes e investigadores/as. Uma dinêmica que tem que se tornar ainda mais forte para prosseguir a luta durante a próxima legislatura.
Artur Sequeira, da FNSTFPS, realçou os objetivos já atingidos graças a esta luta contra a precariedade, mas apontou os muito que há ainda por alcançar.
À chegada ao Centro de Congressos de Lisboa, os deputados dos grupos parlamentares do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português, Luís Monteiro e Ana Mesquita, respetivamente, fizeram questão de deixar uma palavra de apoio aos manifestantes.
Consulte aqui o flier com as principais reivindicações.
