Nacional
Primeira reunião com a FENPROF

Nova equipa educativa está consciente de que é preciso resolver problemas

16 de dezembro, 2015

Primeira reunião com a FENPROF
Nova equipa educativa está consciente de que é preciso resolver problemas

"Uma reunião positiva, de abertura ao diálogo"
 - foi assim que o Secretário Geral da FENPROF caracterizou o primeiro encontro com a nova equipa educativa, realizado esta manhã nas instalações da "5 de Outubro", em Lisboa, com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Integraram a delegação sindical: Mário Nogueira, José Alberto Marques (SPGL), Abel Macedo (SPN), Anabela Sotaia (SPRC), Manuel Nobre (SPZS), Francisco Oliveira (SPM) e António Lucas (SPRA).

À saída da reunião, em declarações à comunicação social, o Secretário Geral da FENPROF afirmou que as expetativas saíram reforçadas deste encontro, na sequência do discurso do titular da pasta, do Programa do Governo e das decisões entretanto já tomadas na Assembleia da República na área da educação.

Mário Nogueira referiu que o país vive "um novo tempo e uma nova maioria", destacando que, além da abertura ao diálogo, a equipa de Tiago Rodrigues está consciente de que "é necessário resolver problemas", no quadro de uma negociação que arrancará brevemente em reuniões com os secretários de Estado.

"Entregámos um dossier ao senhor ministro", revelou o dirigente sindical, apontando, a título de exemplo, matérias como a municipalização ("os processos de descentralização não podem pôr em causa a capacidade de decisão das escolas, de ordem pedagógica e curricular"),  os concursos  ("a atual equipa ministerial reconhece que as BCEs nada resolvem e só atrapalham"), os horários e condições de trabalho nas escolas. "Na última década a classe docente foi muito massacrada", lembrou Mário Nogueira.

Respondendo a várias questões colocadas pelos jornalistas, o Secretário Geral da FENPROF referiu, a propósito dos exames, que a Federação "quer também apresentar os seus contributos para um modelo de aferição"  e, noutra passagem, destacou que há da parte do Ministério um reconhecimento da grave situação que se vive no ensino artístico especializado. / JPO   Peça em atualização