Dezenas de professores descontentes com a situação criada pela incompetência técnica e pela irresponsabilidade política do ministério de Nuno Crato protestaram esta manhã (18 de setembro) contra aquilo que se consideram ser o descalabro do processo de concurso e colocações deste ano. Os professores seguiram, entretanto, para a Assembleia da República.
À porta do MEC, os docentes seguravam vários cartazes de protesto: “Basta de tanta incompetência e falta de respeito. Demissão já.” Ou: “Exigimos respeito, justiça…Transparência, rigor, anulação da BCE já!”
Este ano letivo fica marcado por erros inexplicáveis e mesmo por eventuais e inadmissíveis irregularidades que estão a gerar ultrapassagens, duplicação e exclusão nas colocações de professores, quer dos quadros (mobilidade interna), quer contratados.
Lembra-se que Nuno Crato recusa reunir com os sindicatos para ultrapassar esta situação, refugiando-se em discursos caricatos que pretendem esconder a realidade com demagogia, lugares comuns e mentira.
Para os Sindicatos de Professores, na reunião pedida ao Ministro da Educação e Ciência deverão ser considerados dois aspetos fundamentais:
- A anulação das bolsas de contratação de escola e sua urgente substituição
- A inclusão nas listas dos cerca de 8.000 docentes ilegalmente excluídos por não terem realizado a PACC.
Depois de se concentrarem frente ao MEC, os docentes deslocaram-se para a Assembleia da República onde Nuno Crato participa num debate de “urgência” pedido pelo PSD.