A FENPROF e os seus Sindicatos estiveram presentes em centros de emprego neste 1 de setembro, primeiro dia do ano escolar 2014-2015: insuportavelmente, esta segunda-feira voltou a ficar marcada pela brutalidade ímpar das políticas do governo também na área da Educação e Ensino. Neste dia, muitos milhares de docentes então em situação de desemprego; muitos outros continuam desempregados, apesar da falta que fazem nas escolas e da real necessidade que Portugal tem do seu trabalho e das suas qualificações.
A propaganda oficial pretende atribuir o vasto desemprego e o irresponsável desperdício de profissionais docentes a que o país assiste à diminuição de crianças, jovens e adultos no sistema educativo. Sem deixar de avaliar de forma muito negativa os efeitos das políticas do governo na quebra de natalidade e na emigração que a todos nos têm de alarmar, a propaganda do governo é mais um logro para escamotear os efeitos nefastos das suas opções.
O governo que nos últimos dias veio ufanar-se com o que diz ser a diminuição da taxa de desemprego, insistiu ao longo do seu mandato em medidas que, acondicionadas numa insidiosa retórica, mais não visam do que cortar despesa por via do afastamento de professores das escolas, submetendo docentes ao desemprego, a intoleráveis instabilidades e degradando, também por opção ideológica, o funcionamento da Escola Pública.
O governo de Passos Coelho, Paulo Portas e Nuno Crato fabrica deliberadamente desemprego, amputa legítimos projetos de vida profissional, impede o desenvolvimento do país e desvaloriza a formação das novas gerações.
O primeiro dia do ano escolar é um dia muito difícil para inúmeros docentes, agravado ainda pelo olímpico desrespeito que a atual equipa ministerial revela ao deixar atrasar diferentes processos de colocações para lá de agosto. Durante as próximas semanas vamos assistir ao rodopio da propaganda com Nuno Crato e os seus secretários de Estado a rebentarem fogo de artifício para esconderem os efeitos do que estão a fazer. Nada pode apagar, no entanto, a calculada destruição que atinge diretamente a Educação e o Ensino e a vida de tantos dos seus qualificados profissionais.
É isto, também, que a FENPROF e os seus sindicatos lembram aos professores e educadores no próximo dia 1, apelando lucidamente à necessidade da luta conjunta contra um governo que assim procede e contra as políticas que, com ele, nunca poderão ser melhores do que a brutalidade que se renovará neste início de ano escolar.
Junto segue a lista de centros de emprego em que estiveram presentes dirigentes dos sindicatos de professores.
Distrito |
Local |
Hora |
Aveiro |
Centro de Emprego de Aveiro – Cais Fonte Nova |
8H45 |
Centro de Emprego de S. João da Madeira |
8H30 |
|
Beja |
Centro de Emprego de Portalegre – Praça da República |
9H00 |
Braga |
Centro de Emprego de Braga |
8H30 |
Bragança |
Centro de Emprego de Bragança |
8H30 |
Castelo Branco |
Centro de Emprego da Covilhã |
10h00 |
Coimbra |
Instituto de Emprego e Formação Profissional – Av.ª Fernão de Magalhães |
9H00 |
Évora |
Centro de Emprego de Évora – Rua do Menino Jesus |
9H00 |
Faro |
Centro de Emprego de Faro – Largo do Mercado |
9H00 |
Guarda |
Centro de Emprego – junto ao Estádio Municipal |
9H00 |
Lamego |
Instituto de Emprego e Formação Profissional de Lamego – Av Fausto Guedes Teixeira |
14H30 |
Leiria |
Centro de Emprego de Leiria - Rua de São Miguel, Lote 1 |
8h30 |
Lisboa |
Centro de Emprego das Laranjeiras |
9H00 |
Portalegre |
Centro de Emprego de Portalegre – Rua 31 de Janeiro, 96 |
9H00 |
Porto |
Centro de Emprego de Gaia |
8H30 |
Viseu |
Instituto de Emprego e Formação profissional - frente ao Fórum Viseu |