Nacional
desorientação dos responsáveis do MEC tornam-se ainda mais evidentes

Organizações sindicais estarão com os professores, nas escolas, no dia mais importante da luta contra a "prova"

17 de dezembro, 2013

ASPL, FENPROF, SEPLEU, SIPE, SIPPEB e SPLIU estarão com os professores, em todas as escolas do país, naquele que será o dia mais importante da luta contra a iníqua e humilhante prova que o MEC pretende aplicar aos professores. Uma luta que é de todos os profissionais, independentemente de amanhã, dia 18, estarem sujeitos à realização da prova, convocados para vigilantes ou em nenhum desses papéis.

Relativamente à nomeação de vigilantes, tudo vale num momento em que o medo de uma tremenda derrota política e a desorientação dos responsáveis do MEC se tornam ainda mais evidentes. Só assim se explicam:

- As pressões que estão a ser feitas sobre os professores dos quadros para que aceitem o papel de carrascos dos seus colegas sem vínculo;

- A pressão do MEC sobre os diretores das escolas no sentido destes “fazerem tudo para que a prova se realize”. As organizações sindicais recordam não ser legal a realização de levantamentos prévios sobre a adesão à greve e que nada obriga à convocação de todos os docentes para o serviço de vigilância, repudiando pressões feitas sobre os que decidiram convocar apenas o número de professores estritamente necessário.

- A convocatória de docentes da Educação Pré-Escolar que, segundo as orientações antes dadas às escolas, não deveriam ser convocados;

- A tentativa de impor o momento de adesão à greve, sendo dito aos professores que a entrada ao serviço impede posterior adesão à greve, o que é falso. Reafirma que os professores, de acordo com o disposto em lei, poderão entrar em greve em qualquer momento, cabendo-lhes escolher o que considerarem mais adequado;

- Os boatos postos a correr quanto ao desconto salarial decorrente da greve. A realização desta greve apenas poderá levar ao desconto correspondente ao número de horas em que os professores estiveram em greve e nunca a um dia inteiro. A fórmula a aplicar é: (Rb x 12)/(52 x n). Rb = Remuneração base; n = número de horas semanais (40).

ASPL, FENPROF, SEPLEU, SIPE, SIPPEB e SPLIU exortam ainda aos docentes que estão sujeitos à prova para que, mesmo no momento em que esta estiver para se realizar, se dirijam aos seus colegas dos quadros apelando para que façam greve e, assim, defendam a profissão.

Hoje, dia 18, os dirigentes das organizações sindicais que lutam contra a PACC estarão em todas as escolas onde esta se realiza, juntando-se aos professores dessas escolas neste importante dia de luta. Convidam-se os senhores jornalistas para acompanharem este dia de luta, estando presentes junto às escolas em que se encontrarão os principais responsáveis pelas organizações sindicais. Essas escolas serão:

- Lisboa: Escola Básica 2.3 Marquesa de Alorna (9.00 horas)

- Porto: Escola Secundária Clara de Resende (9.00 horas)

- Coimbra: Escola Básica 2.3 Martim de Freitas (8.30 horas) e Escola Secundária Avelar Brotero (9.30 horas)

- Évora: Escola Secundária André de Gouveia (9.00 horas)

- Faro: Escola Básica 2.3 Pinheiro e Rosa (9.00 horas)

- Funchal: Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes (9.00 horas)

- Praia da Vitória (RAA - Terceira): Escola Básica e Secundária Vitorino Nemésio (9.00 horas)

As organizações sindicais
17/12/2013