Reúne hoje e amanhã (18 e 19 de julho) o Secretariado Nacional da FENPROF.
Esta reunião terá lugar na sede da FENPROF, em Lisboa, e nela se fará o balanço de mais um ano letivo em que os professores, através da sua ação e da sua luta procuraram e conseguiram travar algumas das piores intenções de um governo que procura, por todas as formas, desmantelar o atual modelo de sistema educativo - assente numa Escola Pública democrática e de qualidade - e agravar as condições em que trabalham os professores, seja ao nível dos horários, seja do próprio estatuto profissional e de carreira.
Profunda descaraterização
das funções sociais do Estado
O próximo ano letivo não se prevê muito diferente, tanto mais que o governo ainda ameaça avançar com a designada “reforma do Estado” – que os portugueses conseguiram evitar que tivesse sido anunciada, como pretendia o governo e a troika, até 15 de julho – que, a concretizar-se, se traduzirá numa profunda descaraterização das funções sociais do Estado e num enorme despedimento coletivo dos seus trabalhadores. Também na Educação o impacto desta “reforma” seria terrível.
Esta reunião inicia-se na véspera da realização de uma importante reunião no MEC em que será exigido respeito pela ata negocial assinada em 25 de junho e também coincide, neste primeiro dia, com o debate de uma moção de censura, na Assembleia da República, que seria muito importante que fosse aprovada.
Entretanto, a culminar esta reunião, pelas 17.30 horas de dia 19 de julho, terá lugar a reunião no MEC que este tem vindo a adiar na qual a FENPROF exigirá que a legislação publicada decorrente da ata negocial assinada com o MEC respeite o teor da mesma. No final serão prestadas declarações à comunicação social sobre o seu conteúdo e, caso não corresponda às expetativas, sobre o que irá a FENPROF fazer para exigir que seja respeitada a ata negocial que o MEC está a pôr em causa.
O Secretariado Nacional da FENPROF
18/07/2013