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FENPROF acompanha regresso do ensino secundário ao presencial. É necessário não aliviar medidas de segurança. Exige-se solução para o problema da precariedade.

17 de abril, 2021

Dia 19 de abril, o ensino secundário regressa às escolas. Tal como aconteceu nos momentos anteriores de retorno ao ensino presencial, a FENPROF acompanhará este regresso nas escolas, com os professores.

Com toda a comunidade escolar em regime presencial, todos os cuidados serão poucos, principalmente se nem todos os novos procedimentos forem postos em prática. Por exemplo, os testes nas escolas seriam feitos quinzenalmente, porém, são raros os concelhos em que os professores do 1.º ciclo e os educadores de infância, testados há cerca de um mês, foram chamados para segunda ronda de testes. Também em relação à vacinação, era suposto, este fim de semana, ficarem todos os docentes vacinados, contudo, vários docentes têm contactado os sindicatos da FENPROF por não terem sido notificados. Por último, as condições nas escolas deveriam ter sido reforçadas, principalmente no que respeita ao distanciamento dentro das salas, o que implicaria a redução do número de alunos em muitas turmas.

Por defender o ensino presencial, a FENPROF não pode deixar de manifestar alguma preocupação com a possibilidade de, por insuficiência das medidas de prevenção e segurança sanitária, muitas turmas ou, mesmo, escolas inteiras poderem voltar ao regime de ensino remoto.

Neste regresso do ensino secundário ao regime presencial, a FENPROF pretende, ainda, dar destaque a outro aspeto que tem grandes implicações na vida dos professores e das escolas: a precariedade. Esse é o motivo da decisão de acompanhar este regresso, em Lisboa, junto à Escola Artística António Arroio com os professores que, também nesta escola, continuam a ser desrespeitados pelo Ministério da Educação que recusa solucionar o grave problema de precariedade que os afeta, não lhes aplicando qualquer regime de vinculação, apesar de estes docentes preencherem necessidades permanentes do seu estabelecimento de ensino. Situação que se verifica, igualmente, na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto. Este destaque tem ainda maior importância devido ao facto de, três dias depois, a Assembleia da República poder solucionar este problema, caso aprove o projeto de lei que ali será discutido.

No país, a FENPROF e os seus Sindicatos acompanharão, no próximo dia 19, o regresso do ensino secundário nos seguintes locais:

- Lisboa: 9:00 horas, Escola de Ensino Artístico António Arroio, estando presentes, entre outros dirigentes, o Secretário-Geral da FENPROF e o Presidente do SPGL;

- Porto: 9:45 horas, Escola de Ensino Artístico Soares dos Reis, com a presença, entre outros dirigentes, da Coordenadora do SPN;

- Coimbra: 8:15 horas, Escola Secundária Avelar Brotero, com a presença, entre outros dirigentes, de membros da coordenação do SPRC;

- Beja: 8 horas, Escola Secundária Diogo Gouveia, com a presença, entre outros dirigentes, do Presidente do SPZS;

- Faro: 8:15 horas, Escola Secundária Tomás Cabreira, com a presença, entre outros dirigentes, da Vice-Presidente do SPZS.

 

O Secretariado Nacional