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Ciclo de debates promovido pela FENPROF - 24 de fevereiro – 17:00 horas

O acesso ao ensino superior é o tema desta quarta-feira, num tempo em que o mesmo ganhou ainda mais acuidade

24 de fevereiro, 2021

Não deveriam ser necessários os constrangimentos impostos por uma pandemia para que se discutisse o acesso dos jovens ao ensino superior. Acomodado ao mais fácil, o governo limita-se a promover exames nacionais e a esperar que os resultados neles obtidos pelos jovens que concluem o ensino secundário determine quem entra e onde entra. Mesmo assim, com todas as dificuldades e desigualdades que a pandemia impôs, remetendo o ensino para uma resposta de emergência, a distância, o Ministério da Educação já anunciou que, no final do ano em curso, tudo decorrerá como se nada tivesse acontecido, e a única medida que tomou foi fazer deslizar as datas de realização dos exames nacionais.

Este terceiro debate, de um ciclo que integra oito, será moderado por André Carmo (docente da Universidade de Évora e dirigente da FENPROF) e conta com Manuela Esteves (docente jubilada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa), Cristina Roldão (investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia / Instituto Universitário de Lisboa) e Susana Cruz Martins (ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa).

Serão três olhares sobre esta questão que está na ordem do dia e que deveria merecer uma atenção particular num ano como aquele que atravessamos, em que aos défices registados no ano transato se acumulam novos défices, mas, mais do que isso, um debate que deverá ser aberto com vista ao futuro do regime de acesso ao ensino superior. A este propósito, a FENPROF lembra a Recomendação do Conselho Nacional de Educação sobre acesso ao ensino superior e articulação com o ensino secundário, em que se defende a redução do peso dos exames, o reforço da responsabilidade das instituições de ensino superior pelo processo de acesso e ingresso no ensino superior ou a revisão das formas de avaliação utilizadas no ensino secundário, designadamente nos cursos científico-humanísticos.

Para este debate, tal como para todos os que integram o ciclo de debates realizados em modelo Webinar, estão inscritos mil docentes de todos os níveis e graus de ensino.

 

O Secretariado Nacional