Nacional
Greve às avaliações - 22 de junho

Mantém-se a mobilização e começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé negocial

22 de junho, 2018

Num quadro de crescendo da mobilização dos docentes dos ensinos básico e secundário e dos educadores de infância, num momento em que milhares de professores testemunham a determinação em manter a greve às avaliações que se encontra a decorrer, começa a cair o manto da mentira, da chantagem e da má-fé.


- Primeiro os professores queriam receber retroactivos do tempo que lhes foi tirado. 
Nada mais falso. Agora já se sabe que era falsa essa tentativa de enganar a opinião pública (isso era impensável e impossível de concretizar). Os Sindicatos nunca o defenderam e têm sentido de responsabilidade;

- Depois os professores queriam receber tudo de uma vez.
Agora é impossível manter esse discurso, pois a FENPROF fez uma proposta, oficialmente entregue, de contagem integral do tempo de serviço que se desenvolve até 2023.

- Não satisfeito, o governo passou a mensagem de que a proposta da FENPROF era insustentável. O primeiro ministro chegou a dizer que teria um custo de 600 milhões por ano.
Mentira, o próprio governo fez as contas e (sem descontar descontos IRS, TSU, ADSE e outras contribuições sociais - que são receita do Estado) diz que são 519 milhões (total) em 5 anos, até 2023, a começar em 2019, o que é substancialmente diferente e inferior aos valores divulgados.

O que vale, então um discurso enrolado do governo e do Ministério da Educação? Nada!

Até quando é que manterá um discurso

Ao governo não resta outra coisa que não seja ser sério.

E a greve prossegue em força porque é séria, é justa e é necessária!

 

Resultados da greve às 16h00

 

Dados SPGL - 22 junho - 16 horas | Dados SPN - 22 junho - 16 horas | Dados SPRA - 22 junho - 16 horas

Dados SPRC - 22 junho - 16 horas | Dados SPZS - 22 junho - 16 horas