Dia 4, segunda-feira, a partir das 9:30 horas, a FENPROF reúne no Ministério da Educação estando presente, três trimestres depois, o Ministro.
Nessa reunião, a FENPROF espera que o Ministro se apresente com mandato para, meio ano depois de o governo ter assumido compromissos com os professores, os concretizar. Compromissos que deverão dar lugar a medidas como a contagem integral do tempo de serviço que esteve congelado, a aprovação de regras próprias para aposentação dos professores e a inclusão, no despacho de organização do ano letivo, de normas que permitam repor o horário em 35 horas semanais efetivas, o que implica respeitar o conteúdo das suas diversas componentes e eliminar tarefas burocráticas que são impostas aos professores.
Na reunião, a FENPROF espera que os responsáveis do Ministério da Educação se apresentem com a humildade democrática necessária ao reconhecimento dos problemas que foram criados no âmbito dos concursos e à sua resolução.
Sendo uma reunião de natureza política, a FENPROF colocará, ainda, questões relacionadas com a municipalização da Educação, que rejeita, e a gestão democrática das escolas, que defende.
Os professores acompanharão atentamente esta reunião. Uma eventual falta de respostas concretas para os problemas em causa reforçará as razões que levam os professores à greve a partir de 18 de junho, com incidência no serviço de avaliações.
O Secretariado Nacional
