Situação no ensino profissional é grave, o serviço formativo nestas escolas pode estar em risco e o governo tem grandes responsabilidades.
Não há uma escola profissional pública ou privada que esteja satisfeita com o nível de financiamento de que usufrui, seja este proveniente do Programa Operacional Capital Humano (POCH) ou do Orçamento de Estado. Há graves atrasos nas transferências para as escolas e em muitos casos, por serem já de longa data, algumas escolas privadas viram-se obrigadas a contrair empréstimos que dificilmente podem ser pagos, sem que tal represente grave prejuízo para o seu funcionamento.
Porém, o caso das escolas públicas é bem mais grave, pois estiveram todo o primeiro período letivo sem saber como iriam ser, ou sequer se iriam ser financiados os cursos profissionais que tinham em funcionamento.
É duro o retrato da situação no ensino profissional público em Portugal. Um problema que urge resolver, pois há um limite para a exigência de sacrifício, sobretudo quando estão em causa cidadãos e futuros ativos no desenvolvimento do nosso país.
A FENPROF vai denunciar todas estas situações em conferência de imprensa a realizar no dia 7 de fevereiro, a partir das 15H00, na sede da FENPROF, em Lisboa, com a participação de professores envolvidos neste subsistema, que conhecem bem a realidade e terão total disponibilidade para responder a todas as questões.
Convidamos os/as senhores/as Jornalistas a acompanhar esta Conferência de Imprensa.
O Secretariado Nacional