Nacional Carreira Docente
PROFESSORES DE LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA (LGP)

Concentração junto ao ME para exigirem ser reconhecidos... como professores

16 de janeiro, 2017

Hoje, 17 de janeiro de 2017, professores de Língua Gestual Portuguesa (LGP) concentraram-se junto ao Ministério da Educação, em Lisboa.

Os professores de LGP exigem, há muito, ser considerados como docentes que são. Contudo, a ausência de um grupo de recrutamento que lhes permita ser contratados como tal, permitindo, ainda, a abertura de lugares de quadro, desde logo, nas escolas de referência

Precisamente por não haver grupo de recrutamento, os docentes de LGP são contratados como técnicos especializados, colocados muito depois do início das aulas, sem direito a estabilidade (despedidos que são todos os anos, alguns há mais de 20 anos), sem acesso a carreira e sem reconhecimento da sua função, que é docente. Auferem salário, por norma, devido ao momento tardio da sua contratação, durante apenas 9 ou 10 meses e não vêem a sua situação profissional regulada pelas normas dos restantes professores, visto serem contratados como técnicos superiores especializados.

Se a criação do grupo de LGP parece consensual junto dos decisores políticos, já quanto à tomada de medidas nesse sentido é que parece não haver decisão.

O ano que vivemos (2017) é histórico, pois, em setembro, completam-se 20 anos desde que a LGP passou a ter consagração constitucional, o tempo que se vive é oportuno, pois está a chegar ao fim o processo negocial de revisão do regime jurídico de concursos, devendo, nesse âmbito, ser criado o referido grupo.

É por isso que hoje, dia 17 de janeiro, desde as 11 horas, professores de LGP se concentram junto ao ME (Av. 5 de Outubro), em Lisboa, onde reclamam, intervêm, prestam declarações à comunicação social, aprovarão uma posição e entregá-la-ão no ME.

O Secretariado Nacional da FENPROF

17/01/2017