As reuniões que diversas escolas chegaram a prever para hoje, 24 de fevereiro, foram, praticamente todas adiadas, com exceção das 8 que foram convocadas pela direção do Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade, 4 para de manhã e 4 para a tarde. Nenhuma se realizou de manhã, prevendo-se que o mesmo aconteça de tarde, porque os professores fizeram greve.
Já para quarta-feira, dia 26, há mais algumas escolas com reuniões marcadas, prevendo-se, também nessas, a adesão à greve de muitos professores, inviabilizando a sua realização.
Recorda-se que esta greve se enquadra na luta dos professores contra o sobretrabalho, bem como outras ilegalidades e abusos que continuam a ser-lhes impostas na organização da sua atividade profissional. A luta inclui greves que se iniciaram já no ano letivo transato e tem-se prolongado pela simples razão de que o ME nada fez para regularizar a situação. Os professores estão a trabalhar, em média, mais de 46 horas semanais, devido às ilegalidades e abusos que afetam os seus horários de trabalho que, por lei, são de 35 horas semanais. O problema, apesar de ter sido colocado, múltiplas vezes, aos responsáveis do Ministério da Educação, não mereceu, da sua parte e até agora, a indispensável atenção. Há casos em que, face à ausência de respostas da tutela, os docentes já avançaram para tribunal, devidamente apoiados pelos sindicatos da FENPROF.
O Secretariado Nacional