Negociação

Nota de imprensa

13 de fevereiro, 2014

MINISTRO CONTINUA A EVITAR O DEBATE SOBRE A POLÍTICA EDUCATIVA

MAS FENPROF INSISTE NA NECESSIDADE DE SE REALIZAR A REUNIÃO PRETENDIDA

O ministro Nuno Crato, uma vez mais, não esteve disponível para ouvir os professores, através da sua organização sindical mais representativa, a FENPROF.

A alegada justificação de já terem sido marcadas quatro reuniões com esta Federação, não colhe porque tais reuniões de caráter negocial sobre os regimes de concursos ou a reunião para análise de situações relacionadas com aspetos curriculares ou educação especial, sendo importantes e correspondendo a assuntos que a FENPROF quer ver discutidos, não substituem a necessidade de o ministro, assumindo as suas responsabilidades políticas, reunir com as organizações sindicais com vista a aprofundar a reflexão sobre alguns dos grandes temas de política educativa.

Há ainda problemas complexos e de urgente resolução que vão muito para além das matérias agendadas para as quatro reuniões já previstas e que deverão merecer do responsável político máximo por este setor o compromisso relativamente a prazos e soluções a encontrar.

Apesar da indisponibilidade demonstrada por Nuno Crato para reunir hoje com a FENPROF, foi entregue no seu gabinete o ofício que se anexa e no qual é referido um conjunto de matérias que justificam a marcação de uma data para, muito em breve, realizar a reunião com um governante que há cerca de um ano não dá a cara pelo seu ministério.

Foi ainda entregue um ofício solicitando ao MEC a listagem de escolas em que existe amianto na sua construção, no sentido de poder ser dado cumprimento ao disposto na Lei nº 2/2011, de 9 de fevereiro.

Nota: As reuniões para que a FENPROF foi convocada na noite de ontem são as seguintes: 25 e 28 de fevereiro – concurso extraordinário de vinculação; 26 de fevereiro – currículos, AEC e educação inclusiva; 4 de março – alterações ao regime de concurso de professores.

O Secretariado Nacional da FENPROF
13/02/2014