Negociação

1ª reunião com a nova Ministra da Educação (10 de Novembro)

10 de novembro, 2009

Na próxima semana penso que já teremos uma proposta de calendário negocial, com a revisão do Estatuto da Carreira Docente em primeiro plano. Aí será possível uma abordagem mais específica das matérias que neste momento mais preocupam os educadores e professores, sublinhou Mário Nogueira, à saída da primeira reunião com a nova Ministra da Educação, Isabel Alçada, nesta terça-feira, 10 de Novembro. 








  
Dirigida pelo Secretário Geral, a delegação da FENPROF integrou António Avelãs (SPGL), Manuela Mendonça (SPN), Anabela Sotaia (SPRC), Joaquim Páscoa (SPZS), Paulo Cafofo (SPM) e Clara Torres (SPRA).

"Nesta primeira reunião foi possível uma abordagem larga de um dossier de temas que neste momento preocupam as escolas e os professores, na perspectiva, naturalmente, da alteração de quadros legais", observou Mário Nogueira, no final da reunião.

O dirigente sindical sublinhou a urgência das medidas a tomar pelo Ministério da Educação, afirmando, a propósito da avaliação, que "não tem sentido continuar (com o actual modelo), para daqui a três meses termos uma avaliação diferente".

No diálogo com os jornalistas - em peso na 5 de Outubro -, Mário Nogueira lembrou que avaliação é um dos aspectos centrais, mas está intimamente ligado com outras matérias também essenciais.
O Secretário Geral da FENPROF apontou questões como os concursos e a necessidade de realização, já no próximo ano, de um novo concurso para colocação de professores; a aposentação; e os horários de trabalho ("é urgente corrigir o que está mal"). 

Em nota de imprensa entretanto divulgada pelo seu Secretariado Nacional, a FENPROF "regista positivamente a postura da actual equipa ministerial, nesta reunião, revelando-se mais aberta e dialogante do que acontecera nos últimos quatro anos e meio; já em relação às consequências dessa aparente abertura, ver-se-á o que acontecerá na próxima semana: se existe ou não proposta de calendário negocial; se este prevê ou não um processo rápido de revisão que não sirva, apenas, para protelar a resolução dos problemas; se esse processo de revisão servirá ou não para expurgar da carreira os aspectos mais negativos e para aprovar um novo estatuto que dignifique e valorize os professores e o exercício da profissão docente"./ JPO