Nas intervenções que abriram (esta quinta-feira) a Vigília dos Professores em frente ao Ministério da Educação, pelos dirigentes dos Sindicatos da Plataforma, fica evidente a grande disponibilidade para negociar uma solução que os professores aceitem, que sirva os interesses das Escolas e que garanta que o sistema educativo não bloqueia.
De entre os aspectos mais salientes do discurso sindical sobressai a luta contra este ECD do ME (designadamente pelo fim da fractura da acarreira em duas categorias, contra o modelo de avaliação iníquo, inaplicável e injusto, contra os horários dos professores e a prova de ingresso na profissão, de entre diversos aspectos) e a necessidade de o ME abandonar a sua pretensão de avançar com alterações ao regime de concursos e colocações que agravará a instabilidade profissional e a precariedade de emprego.
Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF e porta-voz da Plataforma, fez questão de referir que esta disponibilidade para negociar é acompanhada da mesma disponibilidade dos professores para lutarem, caso o ME não aceite recuar para níveis que viabilizem essa negociação, designadamente suspendendo a avaliação do desempenho.
Saudando os professores portugueses, o dirigente sindical salientou a adesão, determinação e unidade manifestadas pelos docentes portugueses na extraordinária greve de 3 de Dezembro. / LL