Mesmo na ponta final da concentração na "5 de Outubro", Mário Nogueira sublinhou a presença, o apoio, a participação e o envolvimento da FENPROF na luta do ensino artístico especializado, em solidariedade com as escolas, os docentes, os alunos e as famílias. "É para isso que existem as organizações sindicais".
O dirigente sindical afirmou que "não se trata apenas de um problema financeiro e de um ataque ao ensino artístico especializado", mas sim de uma questão política e de uma ofensiva contra a educação. O governo que se despede dos portugueses a 4 de outubro "tem outras opções". Basta-lhe o "ler escrever e contar", registou Mário Nogueira.
O Secretário Geral da FENPROF afirmaria ainda a propósito: "Para este governo, para este MEC, que hoje não teve agenda para receber os professores, tudo o que tem a ver com arte, cultura e cidadania é coisa para elitizar, é luxo... Quem quiser ensino artístico especializado que pague..."
Nogueira referiu de novo que estas escolas, que democratizam o acesso à dança e à música, "estão a prestar uma resposta pública" e garantiu que "na primeira reunião que a FENPROF tiver com a próxima equipa do Ministério da Educação este tema será abordado". / JPO
