Nacional
Manifestação 19 de maio

Frente Comum e Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais saúdam a Luta dos Professores

18 de maio, 2018
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública saúda a luta dos professores, convocada
pela FENPROF, que decorrerá no próximo dia 19 de maio, sábado, através de uma manifestação
nacional em defesa da contagem integral do tempo de serviço, pela consideração do tempo de
atividades com os alunos na componente letiva, exigência de um tempo de serviço justo para a
aposentação e pelo fim da precariedade.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública saúda a luta dos professores, convocada pela FENPROF, que decorrerá no próximo dia 19 de maio, sábado, através de uma manifestação nacional em defesa da contagem integral do tempo de serviço, pela consideração do tempo de atividades com os alunos na componente letiva, exigência de um tempo de serviço justo para a aposentação e pelo fim da precariedade.

A Frente Comum solidariza-se com as reivindicações dos docentes, e sublinha que o Governo quer apagar tempo de serviço, no âmbito do descongelamento das carreiras, considerando todos os anos de serviço convertidos em pontos mas relativamente à carreira docente pretende apagar esse tempo de serviço que foi cumprido, ainda que as progressões, nesse período, estivessem bloqueadas.

A não contagem dos anos de congelamento e a não recuperação de todo o tempo de serviço, designadamente o que, em excesso, foi cumprido nos escalões da carreira por imposição de regimes transitórios ou por força da retenção no 1.º escalão dos docentes que ingressaram na carreira após 2009.

Os professores e educadores são mesmo dos grupos profissionais mais penalizados, perdendo, mensalmente, centenas de euros.

Tal como os restantes trabalhadores da Administração Pública, os professores não têm qualquer revisão (atualização) salarial desde 2009, alguns trabalhadores desde 2005. Acresce que entre 2011 e 2016 tiveram os seus salários reduzidos. Há 7 anos que as progressões na carreira estão congeladas e apesar de a permanência em cada escalão, por norma, ser de 4 anos, os professores estão sem progredir entre 7 e 15 anos. Não obstante todos estes “castigos”, o Governo pretende apagar, pelo menos, uma década de serviço cumprido, o que, a não ser alterado, constitui uma inaceitável discriminação em relação a outras carreiras.

- Pela contagem de todo o tempo de serviço!

- Por um regime específico de aposentação!

- Por horários de trabalho que respeitem a lei!

- Contra a precariedade e a instabilidade dos docentes!

- Por concursos justos e transparentes!

- Em defesa de uma carreira docente valorizada e sem distorções!

- Contra a municipalização da Educação!

- Pela gestão democrática das escolas!

 

A LUTA É O CAMINHO. EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, DA ESCOLA PÚBLICA, DA DIGNIDADE E DIREITOS DOS TRABALHADORES, PELO DIREITO À EDUCAÇÃO, PELA DEFESA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA.

 

Leia aqui a mensagem completa da Frente Comum e da FNSTFPS.