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"Uma coisa vos garanto: hoje é mais fácil encontrar agulha em palheiro do que um professor em casa"

08 de novembro, 2008

Às 17:30, os manifestantes formavam uma fila compacta entre o Marquês do Pombal e a Praça do Comércio (Lusa, 18h32)

Esta breve citação de um dos serviços da Lusa dedicados à jornada de 8 de Novembro dá uma ideia do que foi a baixa pombalina neste dia. A nossa reportagem registou movimentação de educadores e professores desde o meio da manhã, percorrendo as principais ruas com ligação ao Terreiro do Paço. Muitos abandonavam os autocarros que iam estacionando provisoriamente, outros saíam dos túneis do metro, da estação fluvial e de autocarros da Carris.
Por volta das 14h00, eram já milhares os professores que se encontravam na Praça do Comércio. Ao microfone eram identificadas as escolas e as regiões do País representadas, do Norte ao Algarve, das Beiras ao Alentejo, passando pela Grande Lisboa e Vale do Tejo, não esquecendo as representações simbólicas mas muito expressivas (e aplaudidas) das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. 
O Terreiro do Paço acabou por ficar repleto, com muitos professores "retidos" na Rua do Ouro e na Rua Augusta. Um mar de gente!
Um agente da PSP, visivelmente satisfeito, destacando também "o civismo desta multidão", acabou por dar a alguns jornalistas a melhor das respostas sobre a estimativa do número de participantes:
"Olhem, amigos, não sei se são 120 ou 150 mil, mas uma coisa vos garanto: hoje é mais fácil encontrar  agulha em palheiro do que um professor em casa!..." / JPO