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Maio em luta!

FENPROF em protesto contra a precariedade e por justiça nos concursos à porta do Conselho de Ministros

06 de maio, 2021

Cerca de uma centena de professores protestaram esta quinta-feira, 6 de maio, em frente ao Centro Cultural de Belém para exigirem o fim da precariedade na profissão docente e a revisão do regime de concursos, tornando-os mais justos. Lá dentro, decorria a reunião do Conselho de Ministros.

Esta foi a primeira de quatro concentrações que a FENPROF vai realizar à porta das reuniões do Conselho de Ministros ao longo de todo o mês de maio, com o intuito de lembrar ao governo as quatro principais reivindicações dos professores e sobre as quais já apresentou propostas negociais fundamentadas ao Ministério da Educação com vista a dar início a processos negociais.

João Pereira, dirigente do SPGL e membro do grupo de trabalho da Precariedade e Desemprego na FENPROF, apresenta os motivos do protesto desta quinta-feira, dia 6 de maio: o combate à precariedade na profissão docente e a exigência de justiça nos concursos. 

 

Uma delegação da FENPROF entregou ao Conselho de Ministros a resolução aprovada pelos professores presentes no protesto. À saída, Mário Nogueira resumiu a conversa com o Secretário-geral da Presidência do Conselho de Ministros, a quem deixou a promessa de que os professores não vai baixar os braços e vão regressar todas as quintas-feiras de maio para apresentar ao governo as suas reivindicações.

 

Vários professores deram os seus testemunhos e impressões sobre esta matéria e foi aprovada uma resolução, que foi entregue, posteriormente, na Presidência do Conselho de Ministros.

Quase no final da iniciativa que decorreu junto ao CCB, na qual a FENPROF manifestou, mais uma vez a sua total disponibilidade para que se iniciem negociações, onde, entre outros flagelos da Profissão, se resolva de vez este problema da Precariedade, João Louceiro (Coordenador do GT da FENPROF para a Precariedade e Desemprego) realçou que a associação desta característica à profissão é fator decisivo de desvalorização e, dessa forma, de baixa atratividade para a captação de novos profissionais.