Nacional
1ª edição

Prémio de Poesia António Gedeão entregue a Ana Luísa Amaral

29 de outubro, 2012

"A FENPROF orgulha-se desta iniciativa", realçou Mário Nogueira na sessão de entrega do Prémio de Poesia António Gedeão, esta quarta-feira, 31 de outubro, em Lisboa,  um prémio criado por parceria estabelecida entre a FENPROF e a SECRE-Corretores de Seguros, integrando-se no conjunto de iniciativas promovidas no âmbito do Dia Mundial dos Professores.

Este Prémio Literário, cuja primeira edição teve este ano lugar, destinou-se a premiar uma obra (em 2012, de poesia) publicada por um(a) docente no ano anterior. Nesta primeira edição foi vencedora Ana Luisa Amaral. Esta professora na Universidade do Porto recebeu a quantia de 7.500 euros, valor pecuniário do prémio, vendo assim reconhecida a qualidade da obra "Vozes", publicada pela D. Quixote, editora que também esteve representada nesta sessão.

O júri desta edição foi constituído por Paulo Sucena (anterior Secretário-Geral da FENPROF), José Manuel Mendes (Presidente da APE - Associação Portuguesa de Escritores) e Lídia Jorge (escritora).

Na sessão agora realizada estiveram presentes a vencedora, os membros do júri, o administrador da SECRE (Paulo Loureiro), o Presidente do Conselho Nacional da FENPROF (João Cunha Serra), que entregou o Prémio a Ana Luisa Amaral, e o Secretário-Geral da FENPROF. Mário Nogueira fez um breve balanço do trabalho preparatório desta iniciativa, recordou a figura de António Gedeão,  felicitou a premiada e deixou os agradecimentos da FENPROF aos três elementos do júri e à SECRE/Corretores de Seguros. O dirigente da FENPROF garantiu que este prémio vai continuar, alternando, nas suas futuras edições, entre a poesia e o romance.

Um trabalho que dignifica
a criação literária


Primeiro interveniente nesta sessão, Paulo Sucena leu a ata da reunião em que o júri tomou a decisão unânime, baseada na "singularidade e grandeza do texto" da autora, lembrando que foram a concurso 29 trabalhos. O coordenador do júri leu também as breves declarações produzidas por Lídia Jorge e José Manuel Mendes, na altura da seleção. A prestigiada romancista apontou a elevada qualidade poética e a inovação patentes em "Vozes", trabalho que "dignifica a criação literária". 

Por seu turno, o presidente da APE registou que a obra de Ana Luisa Amaral é "um lugar de reencontros a partir do futuro". Sucena sublinhou que no trabalho da docente universitária premiada há um "refazer constante das realidades", tendo chamando a atenção para o ritmo, a ironia e a força da palavra que ali encontramos./ JPO