Os dados da execução orçamental do 1º trimestre do ano, com o saldo das contas públicas a agravar-se em 108 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, traduzem a necessidade de por cobro à sangria de recursos que todos os dias saem dos cofres do Estado para pagar os encargos com uma dívida pública que, em parte é ilegítima e no seu todo insuportável.
Nos primeiros três meses do ano, o Estado gastou mais em juros e encargos da dívida do que nos salários de todos os médicos do SNS e dos professores do ensino básico e secundário, ao mesmo tempo que as verbas destinadas ao pagamento de subsídios de desemprego continuaram a descer (-16%).