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Opinião

Parar a guerra!

15 de março, 2022

Nada justifica uma guerra, seja na Ucrânia ou em qualquer outra parte do mundo. Nunca há razão para a guerra. Ela não é um jogo de computador que se desliga quando corre mal. A guerra, aquela que destrói casas, infraestruturas, vidas e sonhos nunca é justa nem aceitável, ainda que muitos vivam dela ou não fosse um dos negócios mais rentáveis.

Na Ucrânia, a guerra tem um responsável maior e imediato: a Rússia, que invadiu outro país. Há feridos, mortos, refugiados, vidas que não voltarão a ser as mesmas, quase todas construídas ao longo de anos e com sacrifícios. Vivemo-la com maior intensidade por estar mais próxima e entrar em nossas casas a cada minuto. Acresce que muitos temos um amigo, um vizinho ou um colega ucraniano.

O mundo deveria envergonhar-se desta e de todas as guerras, tal como nós, os que vemos, ouvimos, lemos e tantas vezes ignoramos: Palestina, Sahara Ocidental, Iraque, Afeganistão, Síria, Iémen… com tantos refugiados – crianças, jovens, adultos –, muitos vendo as suas ilusões afogadas num qualquer Mediterrâneo.

Há que parar as guerras, esta e todas, alimentadas, sempre, por interesses e ódio. De imediato, há que proteger e apoiar quem dela(s) foge. Aos que procuram abrigo entre nós, nada se deverá negar ou não fossem as vítimas de conflitos que não provocaram e de interesses que não são os seus.