Nenhum povo quer a guerra. O povo português, tal como os povos ucraniano e russo, não querem a guerra.
Nem um cêntimo da riqueza produzida no nosso país deve ir para a guerra. Ao contrário, ela deve ser canalizada para as funções sociais do Estado, entre as quais a Educação.
Os professores e educadores delegados ao 14º Congresso Nacional dos Professores – honrando a luta de milhares e milhares de docentes portugueses na edificação de uma Escola para a Paz, a Cultura e a Democracia, formadora de cidadãos livres e intervenientes – propõem-se agir, em conjunto com a FENPROF, em todas as ações de mobilização que forem no sentido da defesa e construção da paz.
Apresentação de Joaquim Pagarete da Moção apresentada ao Congresso da FENPROF com o título “Dinheiro para a Educação e não para a guerra”
“Não se põe fim à guerra insistindo no que a provocou” diz, justamente, o Boletim do Comité Português para a Paz e a Cooperação (CPPC) distribuído neste nosso Congresso.
O próprio Papa acaba de afirmar: “A NATO «ladrou» à porta da Rússia e isto pode ter forçado a invasão da Ucrânia.”
Também Lula da Silva, de novo candidato à Presidência do Brasil, declarou: “Zelensky é tão responsável quanto Putin!”
É o diálogo e a negociação que poderão pôr fim à guerra.
Fornecer armamento pesado, soldados e apoio logístico a uma das partes em conflito – como está a fazer o governo de António Costa – só pode levar ao escalar da guerra e não à paz. E para isso o “nosso” presidente Marcelo pede que façamos sacrifícios!
As verbas do Orçamento do Estado devem ser canalizadas para a Educação, a Saúde e os restantes serviços públicos!
É assim que ajudaremos a construir a paz, e não agindo ao contrário!
Como diz o lema do nosso Congresso “A Educação não pode esperar”… e, por isso, digo eu, a guerra tem que parar!
Nem um cêntimo para a guerra!
Com a sua mobilização, no 25 de Abril, o povo português conseguiu impor o fim da guerra colonial!
Com as suas mobilizações, em todo o mundo, os povos conseguirão impor o fim da guerra na Ucrânia, bem como das guerras que o Sistema capitalista já desencadeou e se prepara para desencadear no futuro.
Apelo ao vosso voto nesta Moção, que penso sintetizar – de forma clara e cristalina – a necessidade de acabar com a guerra. Já!