Colega,
· Se se preocupa com os cortes no financiamento do ensino superior público;
· Se se indigna com o congelamento da progressão nos escalões e com o bloqueamento das promoções;
· Se se revolta com a manutenção de mais de 2/3 dos professores e investigadores a contrato;
· Se não aceita que os docentes do ensino superior público sejam os únicos docentes a não terem direito a subsídio de desemprego;
· Se acha necessária a adopção de políticas que efectivamente apoiem a investigação em Portugal e os investigadores;
· Se está preocupado com as alterações que o Governo pretende fazer a nível do regime jurídico do ensino superior;
Se.se. ENTÃO NÃO HESITE!
GREVE GERAL - 30 DE MAIO
A Greve não é uma acção a que os Sindicados recorram de ânimo leve.
Se o fazemos agora é porque achamos chegada a hora de dizer: BASTA!
Num tempo em que:
- A economia domina o social;
- O lucro e a competição subjugam a solidariedade e a cooperação;
- As desigualdades na distribuição dos rendimentos se agravam acentuadamente;
- A precariedade de emprego cresce;
- Os salários reais da generalidade dos trabalhadores se reduzem;
- As garantias sociais, entre as quais as pensões, diminuem.
.não mostrar preocupação, não manifestar descontentamento, não expressar oposição é:
- Facilitar o caminho ao agravamento da situação;
- Desmotivar a procura e a concretização de alternativas.
Nestas circunstâncias, que afectam todos os trabalhadores, incluindo os do ensino superior e da ciência, justifica-se que os Sindicatos viabilizem e promovam um espaço comum para que uma ampla expressão de desagrado e de desaprovação possa vir a reflectir-se positivamente na modificação das orientações políticas que, no contexto da globalização neoliberal, procuram impor-se como se fossem inevitáveis.
Justifica-se assim que todos participem e façam GREVE,
na GREVE que é GERAL
porque implica todos e não exclui ninguém.
O Departamento do Ensino Superior e da Investigação da FENPROF