Em carta dirigida ao Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros, com conhecimento do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e da Presidente do Instituto Camões, o Secretariado Nacional da FENPROF apresenta uma proposta para, de imediato, superar desvalorização remuneratória dos docentes do EPE na Suíça.
Ao recordar que "por razões que são de todos conhecidas, os docentes em exercício na Suíça viram o seu salário desvalorizado em cerca de 20%", a FENPROF destaca nesse documento:
"Dado o elevado custo de vida daquele país, o salário usufruído pelos docentes, já antes desta desvalorização provocada por alteração cambial, era extremamente baixo, atirando agora para uma situação incomportável de extrema pobreza, os professores que ali exercem a sua atividade."
A FENPROF recusa entrar em polémica a propósito, por exemplo, da opção feita pelos professores no início do ano, ou se esta é responsabilidade do MNE ou das Finanças. O importante,neste momento, esclarece a carta, "é encontrar uma solução que coloque no mesmo nível o salário dos professores que lecionam na Suíça, no âmbito do EPE. Nesse sentido, a FENPROF propõe ao governo português, através de V. Ex.ª, de imediato, a criação de um suplemento remuneratório de valor percentual igual ao da desvalorização salarial que teve lugar. Desde já nos manifestamos disponíveis para, em sede negocial, ser encontrada forma de, posteriormente, este suplemento ser integrado no salário."
