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Flautista norte-americana Jamie Baum actua a 13 de Março, com um "swing" invulgar

BragaJazz 2010

04 de março, 2010

O BragaJazz chega à 11.ª edição com um cartaz que o confirma como evento de absoluta referência. Maria João, John Hollenbeck e Jamie Baum fazem parte da comitiva que passa por Braga nos dois primeiros fins-de-semana de Março.

Maria João é a primeira voz a fazer-se ouvir, dia 4. Não vai sozinha, nem com Mário Laginha. Vai no seio de um Ogre com cinco membros. Ogre é o nome do projecto que junta a sua veia criativa às de Júlio Resende (piano e teclado), João Farinha (piano e teclado), Joel Silva (bateria) e André Nascimento (electrónica). Do encontro entre as sensibilidades e universos dos cinco músicos resulta o som de um "gigante devorador de várias línguas musicais", nascido do "encontro promíscuo entre animais acústicos e máquinas digitais".
Dia 5, apresenta-se o trio liderado pelo norte-americano Jerry Bergonzi. Reconhecido saxofonista e compositor - além de respeitado pedagogo -, é detentor de uma extensa discografia, pautada pela técnica extraordinária e pelo fraseado invulgar. A 6 de Março, toca o projecto com que o baterista John Hollenbeck tem surpreendido a cena jazzística nova-iorquina na última década: o Claudia Quintet. Matt Moran, Ted Reichman, Chris Speed e Drew Grass são os seus cúmplices, mas há um convidado especial para este concerto: o pianista Matt Mitchell.

A brasileira Heloísa Fernandes abre o segundo fim-de-semana, dia 12, com um jazz comprometido com a herança do folclore do seu país. Ao lado da pianista alinham Ari Colares (percussão) e Zeca Assumpção (baixo).

Surpreendente é também o trabalho desenvolvido pela flautista norte-americana Jamie Baum, que regressa ao BragaJazz para o encerrar, a 13 de Março, com um "swing" invulgar, em que a sofisticação e a espontaneidade são as palavras de ordem.

PUBLICO.PT