Nacional
7 de março: manifestações em todo o país

Professores: presença viva no protesto e na luta

30 de janeiro, 2015

 Intervenção de Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF e membro da C. Executiva da CGTP-IN, em Coimbra

Intervenção de Arménio Carlos, Secretário Geral da CGTP-IN, em Lisboa

"Os trabalhadores e o povo têm memória"

Resolução aprovada       |        Imagens     

  Fotos e vídeos (página da CGTP-IN)

 

Uma particular saudação à Greve da Administração Pública, que se vai realizar em 13 de março (próxima sexta-feira), marcou as intervenções e a resolução aprovada no Dia Nacional de Luta, que a CGTP-IN promoveu no passado sábado, com manifestações e concentrações em todas as capitais de distrito. Outra data em foco foi, naturalmente, o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. 

O 7 de março confirmou-se como uma grande jornada de luta em todo o país. Do Algarve ao Minho, nos Açores e na Madeira, os trabalhadores estiveram na rua em luta por melhores condições de trabalho, pelo emprego com direitos contra a precariedade, pelo aumento geral dos salários, na defesa firme dos horários de trabalho, por mais e melhores serviços públicos. Em todo o país, os Sindicatos da FENPROF marcaram presença viva, com muitos professores no coração dos protestos. Mário Nogueira falou na concentração de Coimbra.

No desfile da capital, que teve duas concentrações iniciais (Campo das Cebolas - manifestantes do distrito de Lisboa) e Praça do Município (Setúbal), destaque para a presença de elementos do Conselho Português para a Paz e Cooperação, do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), de homens e mulheres da cultura, também muitos jovens, reformados e pensionistas.

"Nesta tarde primaveril, somos muitos, muitos mil, os que estamos com Abril, que resistem e não desistem do direito a uma vida melhor, centrada na dignidade de quem trabalha e quer trabalhar, no respeito para com os mais velhos e na aposta de um futuro de progresso para as jovens gerações. É com esta confiança que comemoramos, em todo o país, o Dia Internacional da Mulher, homenageando as mulheres trabalhadoras que, no passado como no presente, continuam na primeira linha de uma luta secular pela igualdade de direitos, contra a discriminação salarial, pela conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar, contra a desregulamentação dos horários", sublinhou Arménio Carlos na ação de Lisboa.

"A força dos trabalhadores, a acção organizada, a unidade e a solidariedade, valores de sempre do mundo do trabalho, são determinantes para romper com a política das injustiças e de um futuro adiado e construir uma alternativa de esquerda e soberana", afirmaria o Secretário Geral da Central unitária noutro momento da sua intervenção na Baixa de Lisboa. 

"A defesa do emprego com direitos, permanente e de qualidade, combatendo a precariedade, valorizando as profissões e as carreiras profissionais e exigindo a revogação da famigerada lei da “requalificação” para os trabalhadores da Administração Pública" e "o aumento geral dos salários, para responder às necessidades dos trabalhadores e garantir uma melhor distribuição da riqueza, a valorização da força de trabalho, o crescimento da economia e o reforço da sustentabilidade financeira da segurança social", são duas das reivindicações em foco na resolução aprovada neste Dia Nacional de Luta.

Juventude em Marcha – Trabalho com Direitos! 
Contra a precariedade e a exploração!"

Nesta jornada, a  CGTP-IN reforçou também o apelo à participação na marcha nacional de 28 de março, com o lema "Juventude em Marcha – Trabalho com Direitos! Contra a precariedade e a exploração!". Estão previstas ações centradas nos locais de trabalho, culminando com uma manifestação em Lisboa, no Dia Nacional da Juventude.

Manifesto